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Economia

Tesouro emite R$ 40 bilhões em títulos para Banco Central

Tesouro Nacional emitiu nesta segunda-feira, 4, R$ 40 bilhões em títulos para o Banco Central (BC), informou há pouco o Ministério da Fazenda; papéis serão destinados a suprir a carteira do BC em montante suficiente para manter os juros da taxa Selic, que está em 14,25% ao ano, no maior nível de outubro de 2006

BRASÍLIA, DF, 01.07.2011: BANCO CENTRAL DO BRASIL - Vista do Banco Central do Brasil (BC ou BACEN), em Brasília. (Foto: Bia Fanelli/Folhapress) (Foto: Aquiles Lins)
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Wellton Máximo, da Agência Brasil - O Tesouro Nacional emitiu hoje (4) R$ 40 bilhões em títulos para o Banco Central (BC), informou há pouco o Ministério da Fazenda. A operação tem como objetivo repor parte dos papéis que o BC usa para ajustar a quantidade de dinheiro em circulação.

Os títulos serão destinados a suprir a carteira da autoridade monetária com títulos públicos em montante suficiente para manter a taxa Selic – juros básicos da economia – em linha com os juros definidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, no maior nível de outubro de 2006.

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Por meio das operações compromissadas, o Banco Central usa o estoque de títulos públicos em sua carteira para regular a política monetária. Quando o Copom aumenta os juros básicos da economia, o BC vende títulos para retirar parte do dinheiro em circulação, encarecendo o crédito e segurando os preços. Quando a taxa Selic é reduzida, o BC compra os papéis compromissados e injeta dinheiro no mercado.

A emissão de hoje repõe parte dos R$ 141,9 bilhões de títulos compromissados que vencem em janeiro. A operação está autorizada pela Lei 10.179, de fevereiro de 2001, e por uma portaria de junho de 2009.

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No total, foram emitidos R$ 20 bilhões de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), título vinculado à taxa Selic, com vencimento em setembro de 2021, e três lotes de R$ 6,66 bilhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN), título prefixado de curto prazo. Os lotes de LTN vencem em julho de 2017, janeiro de 2019 e julho de 2019, respectivamente.

As emissões de hoje não repõem o colchão da dívida pública – reserva de títulos do Tesouro Nacional para usar em momentos de instabilidade na economia. No comunicado, o Ministério da Fazenda esclareceu que as emissões para recompor o colchão deverão ocorrer ao longo do primeiro trimestre.

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No mês passado, o Tesouro usou parte do colchão da dívida para quitar passivos com bancos públicos e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e cumprir uma recomendação do Tribunal de Contas da União.

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