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Economia

Topo da pirâmide no Brasil tem 43% da renda do país

A política econômica neoliberal implantada pelo governo Michel Temer, que deixou mais de 12 milhões desempregados, também ampliou a disparidade de renda no Brasil; segundo dados do IBGE, em 2017, a parcela dos 10% brasileiros mais ricos concentrou o equivalente a 43,1% de toda a massa de rendimentos do país; no mesmo período, o grupo dos 40% com os menores rendimentos deteve apenas 12,3% da soma de toda a renda do país; em 2016, o grupo de brasileiros mais ricos concentrava 42,9% de toda a massa de rendimentos, ante 12,4% dos mais pobres; maiores disparidades estão concentradas nas regiões Nordeste e Norte

Topo da pirâmide no Brasil tem 43% da renda do país (Foto: Fotos: Reuters | ABr)
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247 - A política econômica neoliberal implantada pelo governo Michel Temer, que lançou o país na recessão e deixou mas de 12 milhões desempregados, também ampliou a disparidade de renda no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, a parcela dos 10% brasileiros mais ricos concentrou o equivalente a 43,1% de toda a massa de rendimentos do país. No sentido inverso, o grupo que representa os 40% da população que possui os menores rendimentos deteve apenas 12,3% da soma de toda a renda do país. Em 2016, o grupo de brasileiros mais rico concentrava 42,9% de toda a massa de rendimentos, ante 12,4%dos mais pobres.

De acordo com os dados do IBGE, na média nacional os mais ricos recebem até 17,6 vezes mais que os pobres. Quando consideradas apenas as capitais, este índice sobe para 34,3 vezes, como em Salvador (BA). De acordo com o levantamento, os 10% mais ricos registraram ao longo de 2017 um rendimento médio per capita domiciliar da ordem de R$ 6.629, contra apenas R$ 376 dos 10% mais pobres.

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No que diz respeito ao rendimento per capita, a maior disparidade está concentrada na Região Nordeste. Ali, no ano passado, os mais ricos ganharam 20,6 vezes acima dos mais pobres. Em seguida, a maior desigualdade se concentra na Região Norte, onde a diferença de rendimentos entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres chegou a 18,4 vezes.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste registraram uma diferença entre os dois grupos de 16,3 vezes e 11,4 vezes, respectivamente. A menor desigualdade foi verificada na Região Sul, onde os mais ricos ganhavam 11,4 vezes mais que os mais necessitados.

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No ano passado, segundo o IBGE, o rendimento médio per capita no Brasil foi de R$ 1.511 mensais. Apesar disso, as regiões Nordeste e Norte registraram rendimentos médios inferiores à média nacional, de R$ 984 e R$ 1.011, respectivamente. Já as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram rendimentos médios equivalentes da ordem de R$ 1.788, R$ 1.773 e R$ 1.776, respectivamente.

 

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