Usiminas: o início do fim da novela
Depois de semanas de especulao sobre mudanas no controle acionrio, os funcionrios da empresa colocam 5% do capital venda
Após dias seguidos de rumores sobre mudanças no controle da Usiminas e, com isso, muita oscilação das ações da siderúrgica, enfim, chega a confirmação de que a Caixa dos Empregados (CEU) vai vender sua participação na empresa. O banco Credit Suisse foi contratado para vender a fatia de 5%, que daria direito a veto nas decisões da siderúrgica.
A empresa passou no início de 2010 por uma profunda crise de governança, quando o presidente Marco Antonio Castello Branco foi substituído por Wilson Brumer, um dos mais experientes executivos do setor siderúrgico.
Os papéis teriam sido oferecidos a três compradores, mas a Nippon Steel, a Votorantim e a Camargo Corrêa, que formam o grupo controlador, têm preferência de compra. A CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, já havia manifestado o interesse de participação no controle da siderúrgica. Chegou a comprar ações ordinárias e preferenciais no mercado. A Gerdau também teria planos de aquisição de uma fatia da empresa.
Em fevereiro, os principais acionistas da Usiminas mudaram as regras de participação para não integrar sócios que não forem aceitos em consenso pelas empresas. Neste contexto, a venda de ações de funcionários pode mudar o quadro geral de controle da empresa. Na manhã desta quarta-feira, as ações da Usiminas (USIM3) ficaram entre as principais altas do Ibovespa, com ganhos perto de 2%. Ações da Gerdau (GGBR4), com alta mais modesta, abaixo de 1%.
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