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Economia

Vale inaugura mina de carvão em Moçambique

Mineradora foi a primeira a ter concesso no pas devastado por 15 anos de guerra civil. L, investiu US$ 90 milhes em reas sociais e conquistou a confiana dos moambicanos

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247_ (Com informações da AE) – A Vale segue com os planos de expansão internacional após projetos de exploração na Austrália, Colômbia, Argentina e China. Neste domingo (8), a mineradora inaugurou uma nova mina, de US$ 1,7 bilhão, em Moçambique, com capacidade de extração de 11 milhões de toneladas por ano de carvão metalúrgico e térmico. O início da produção está previsto para julho.
A cerimônia de abertura da mina em Moatize, na província de Tete, noroeste de Moçambique,  teve a presença do presidente daquele país, Armando Guebuza e de Roger Agnelli, que está se despedindo da presidência da Vale no dia 20 de maio, quando será substituído por Murilo Ferreira.
A companhia planeja exportar um milhão de toneladas de carvão da mina neste ano. A produção de Moatize será transportada pela ferrovia Linha do Sena, com cerca de 600 km de extensão, e escoada por um terminal de carvão que está sendo construído no Porto da Beira, província de Sofala. Autoridades locais avaliam que essa expansão poderá impulsionar o crescimento atual de 6,5% da economia do país.
Desde junho do ano passado, a Vale desenvolve atividades pré-operacionais na mina, por uma equipe de operadores de equipamentos composta por 90% de trabalhadores moçambicanos, que passaram por programas de capacitação no Brasil e em Moçambique. Mais de 7.500 pessoas estão envolvidas nas obras de implantação do projeto iniciadas em 2008.
As reservas de carvão de Moçambique permaneceram praticamente inexploradas desde a independência do país de Portugal, em 1975. Uma guerra civil de 1977 a 1992 prejudicou a economia moçambicana e dizimou a infraestrutura local. O país tem capacidade de exploração de 23 bilhões de toneladas de carvão coque e térmico.

Investimento no social, ganho no operacional
Em 2004, a Vale tornou-se a primeira mineradora internacional a assegurar uma concessão em Moçambique. E não foi à toa. Fora os investimentos na estrutura necessária para a extração de carvão, a conquista da confiança dos moçambicanos veio junto com a promessa de grandes investimentos também na área social daquele país.  A mineradora já gastou, nada menos, que US$ 90 milhões em projetos de saúde, agricultura, infraestrutura, esportes e educação, além do reassentamento de 1.300 famílias. Entre os projetos, a reforma do Hospital Provincial de Tete e parcerias com o Fundo para o Fomento da Habitação e o Fundo de Investimento e Patrimônio do Abastecimento de Água naquela região. A Vale também reformou o Centro de Saúde e o Instituto Médio de Geologia e Minas de Moatize. Na capital Maputo, a companhia apóia a recuperação do Jardim Botânico Tunduru.
Todos os investimentos foram conduzidos pela Fundação Vale Moçambique, criada no ano passado. E os planos de negócios são ainda mais ambiciosos naquele país. Segundo a própria Vale, a empresa participa do acordo entre os governos brasileiro e moçambicano para a instalação de uma fábrica de medicamentos antirretrovirais em Maputo e irá contribuir com parte do financiamento da construção.

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