CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

XP ataca gastança de Bolsonaro e fala em "desconstrução do regime fiscal"

Segundo economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, a proposta de Bolsonaro de aumentar o Auxílio Brasil e prometer auxílio temporário mostra a incapacidade do governo de escolher despesas dentro das regras fiscais

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247- Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo diz que para bancar a promessa de Jair Bolsonaro de aumentar o Auxílio Brasil para R$ 400, além de custear auxílios temporários, a equipe econômica do governo prevê uma despesa de R$ 30 bilhões fora do teto de gastos.

De acordo com o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, a equipe econômica terá que trabalhar para garantir as extravagâncias de Bolsonaro. Sedento por popularidade, Bolsonaro prometeu aumento do Auxílio Brasil e parcelas temporárias a mais de 17 milhões de famílias, que podem não triplicar o orçamento, chegando a R$ 90 bilhões em gastos com despesas sociais.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo o economista, a proposta mostra a incapacidade do governo de escolher despesas dentro das regras fiscais.

De acordo com a reportagem, Guedes trabalhou na tentativa de “contenção de danos” ao incluir uma parcela do auxílio temporário, de R$ 100, dentro do teto de gastos. No entanto, para o pagamento da segunda parcela, que deve ser próximo de R$ 100, Guedes terá outra dor de cabeça, pois ficará fora do teto. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ainda de acordo com a reportagem, a equipe econômica ainda vê risco de novas investidas para tentar elevar esse valor - um dos motivos é o apetite de parlamentares por emendas, o que requer espaço dentro do Orçamento.

Para que a primeira parcela fique dentro do teto, uma primeira medida provisória (MP) deverá ser editada entre esta terça e quarta-feira (20) prevendo o auxílio temporário de R$ 100 que fica dentro do teto de gastos, com custo de cerca de R$ 24 bilhões.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para a parcela fora do teto, a proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios será alterada permitindo essa exceção, o que especialistas estão chamando de "desconstrução do regime fiscal".

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO