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Economia

XP revisa para baixo projeções de inflação e reforça ambiente para queda de juros

As revisões para baixo do IPCA indicam convergência para a meta de inflação, segundo a XP

(Foto: Divulgação)
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247 - A XP revisou para baixo as suas projeções de inflação medida pelo IPCA de 6,2% para 5,4% para 2023. Os economistas Rodolfo Margato e Alexandre Maluf, que assinam o relatório, também reduziram a sua projeção para o dólar de R$ 5,30 para R$ 5 ao final de 2023 e de R$ 5,40 para R$ 5,15 ao final de 2024. 

“Reduzimos as estimativas para os preços de alimentação no domicílio (de 3,5% para 2,2%), bens industrializados (2,9% para 2,6%) e serviços (de 6,4% para 6,0%)”, apontam.

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Os economistas ressaltam as "incertezas" sobre a condução ampla da política econômica, embora o projeto de arcabouço fiscal, aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados e que seguirá para o Senado, permita alguma redução nos prêmios de risco, o que levou a uma visão de dólar mais enfraquecido.

As revisões para baixo do IPCA também se estenderam para 2024, de 5,0% para 4,7%, reflexo da menor inércia inflacionária de 2023 e do câmbio mais forte. “Vemos chances crescentes de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) – em sua reunião de junho – opte pelo alongamento do horizonte de convergência da inflação, não alterando a meta em si (3,0%). Na prática, tal decisão permitiria uma inflação mais elevada ao final de 2024”, avaliam.

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Em relação ao câmbio, os economistas apontam que as condições econômicas globais trouxeram um viés de apreciação ao real. “O dólar americano  deve continuar se enfraquecendo, em nossa visão, como reflexo do provável fim do aperto monetário do Federal Reserve e uma recessão iminente nos Estados Unidos”, apontam.

Além disso, espera-se que os preços das commodities se estabilizem, após a correção baixista observada nas últimas semanas (principalmente para produtos agrícolas). Nesse sentido, o balanço de pagamentos do Brasil deverá permanecer robusto, com exportações crescente e entrada líquida significativa de Investimento Direto no País (IDP). 

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Nesta quinta-feira (25), dados do IBGE mostraram que o IPCA-15, considerado a prévia do IPCA, desacelerou a 0,51% em maio. Na ocasião, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que o processo de desinflação no Brasil ainda não acabou e que é preciso convergir a inflação para a meta. A meta para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. 

O Banco Central tem mantido a taxa Selic no atual nível de 13,75% há meses, mesmo em meio a repetidas críticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às condições monetárias apertadas. No entanto, o presidente do BC várias vezes já defendeu a conjuntura atual de metas. (Com Infomoney). 

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