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Emprego em micro e pequenas empresas cresce e impulsiona economia

Com 157,7 mil novas contratações em setembro, pequenos negócios respondem por 74% dos empregos formais e confirmam tendência de recuperação econômica

Emprego em micro e pequenas empresas cresce e impulsiona economia (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - As micro e pequenas empresas seguem como protagonistas na geração de empregos no Brasil. Segundo levantamento do Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o segmento foi responsável por 157,7 mil novas contratações com carteira assinada em setembro de 2025, o que representa 74,1% de todos os postos de trabalho criados no período.

O número é expressivo não apenas pela participação no total, mas também pela alta de 22,8% em relação a agosto, quando haviam sido registrados 128,4 mil novos empregos no setor. Os dados confirmam a retomada da força dos pequenos negócios na economia brasileira, especialmente em um cenário de estabilidade do mercado de trabalho.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado reforça o papel essencial das micro e pequenas empresas como motor do desenvolvimento e da inclusão social. “Já alcançamos a marca de geração de empregos maior que a do mesmo período do ano passado. E os pequenos negócios respondem rápido ao bom momento da economia, seja nos setores de Serviços ou Comércio. São empreendedores e empreendedoras que nunca desistem, geram empregos, renda e inclusão”, afirmou.

De janeiro a setembro, as MPEs foram responsáveis por mais de 1,1 milhão de novas vagas formais, o equivalente a 66,8% do total de postos de trabalho criados no país. O setor de Serviços se destacou como o principal empregador, com 72,5 mil contratações apenas em setembro. Em seguida vieram o Comércio, com 37,2 mil vagas, e a Construção Civil, com 27,2 mil novos registros.

Estabilidade e confiança no mercado de trabalho

O bom desempenho das micro e pequenas empresas ocorre em um contexto de melhora consistente dos indicadores de emprego. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o país manteve, no trimestre encerrado em setembro, a menor taxa de desocupação dos últimos 13 anos, fixada em 5,6%.

O número de trabalhadores empregados no setor privado chegou a 52,7 milhões, refletindo a confiança das empresas e dos consumidores na recuperação econômica. A combinação de estabilidade e expansão nas contratações reforça o papel das micro e pequenas empresas como base de sustentação do emprego e da renda no Brasil.