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Setor de saúde enfrenta desafios e adota estratégias para ganhar eficiência

Claroty aponta riscos cibernéticos, falhas de infraestrutura e desperdícios e lista sete ações para tornar operações mais ágeis e seguras em hospitais

Setor de saúde enfrenta desafios e adota estratégias para ganhar eficiência (Foto: Pexels)

247 - A busca por maior eficiência operacional tem se tornado uma prioridade estratégica para organizações de saúde, pressionadas por custos elevados, exigências regulatórias crescentes e riscos cada vez mais sofisticados no ambiente digital. Problemas como infraestrutura tecnológica defasada, falhas na gestão de recursos e vulnerabilidades em sistemas críticos afetam diretamente a qualidade do atendimento e a sustentabilidade das instituições.

De acordo com a Claroty, empresa especializada na proteção de sistemas ciberfísicos (CPS), hospitais e clínicas precisam responder de forma imediata a esse cenário para evitar impactos na continuidade dos serviços e na confiança dos pacientes. A avaliação faz parte de uma análise divulgada pela companhia sobre os principais entraves à eficiência no setor de saúde e caminhos para superá-los.

A dependência de tecnologias antigas é apontada como um dos principais obstáculos. Além de elevar os custos de manutenção, esse fator limita o aproveitamento pleno das capacidades operacionais e dificulta a integração entre sistemas. Paralelamente, o avanço das ameaças cibernéticas amplia o risco de interrupções no atendimento, especialmente quando dispositivos médicos conectados e sistemas essenciais não contam com proteção adequada.

Outro ponto crítico destacado é o ambiente regulatório em constante transformação. As organizações precisam manter processos sólidos e atualizados para atender às normas de segurança da informação e privacidade de dados, o que exige monitoramento contínuo e investimentos em governança. A falta de padronização nos fluxos de trabalho e as dificuldades na gestão de equipamentos e de profissionais especializados também contribuem para a perda de eficiência e para gargalos no atendimento.

Diante desse contexto, a Claroty defende uma abordagem integrada que combine tecnologia, segurança e gestão inteligente como forma de destravar o potencial operacional das instituições de saúde. Especialistas da empresa listam sete estratégias consideradas essenciais para otimizar processos, reduzir custos e melhorar os resultados no cuidado ao paciente.

A primeira recomendação é o gerenciamento dinâmico do inventário e do uso de dispositivos. Manter um inventário detalhado e constantemente atualizado aumenta a visibilidade sobre os ativos, melhora o aproveitamento dos recursos disponíveis e reduz riscos cibernéticos associados a equipamentos desconhecidos ou mal configurados.

Outra estratégia envolve o rastreamento e a otimização da localização dos equipamentos. O acompanhamento em tempo real de onde cada dispositivo se encontra evita perdas, diminui a subutilização e contribui para fluxos de trabalho mais eficientes dentro das unidades de saúde.

A Claroty também destaca a importância de aprimorar os processos de aquisição e operação de dispositivos médicos. Alinhar as compras às necessidades reais das instituições e aos padrões do setor ajuda a reduzir gastos desnecessários e garante a disponibilidade de equipamentos adequados para o atendimento.

Avaliar e manter corretamente o ciclo de vida dos dispositivos é mais uma medida considerada fundamental. Monitorar o uso, o desempenho e as condições dos equipamentos contribui para a segurança do paciente, reduz falhas inesperadas e assegura melhor performance operacional ao longo do tempo.

No campo financeiro, a empresa recomenda a otimização do planejamento de capital. Uma análise detalhada do uso dos dispositivos permite decisões mais precisas sobre investimentos, substituições e ampliações do parque tecnológico, evitando desperdícios e compras mal dimensionadas.

A gestão do fluxo de pacientes também aparece como um fator decisivo para a eficiência. Organizar de forma integrada a movimentação de pacientes, dispositivos e materiais, desde a admissão até a alta, melhora o uso do tempo das equipes e proporciona uma experiência mais positiva para quem utiliza os serviços de saúde.

Por fim, a Claroty aponta que o aumento da eficiência operacional e do retorno sobre investimento passa pela automação de tarefas demoradas. Processos como auditorias e reconciliações de inventário, quando automatizados, liberam equipes biomédicas para atividades de maior valor agregado e impacto direto no cuidado ao paciente.

Segundo Italo Calvano, vice-presidente da Claroty para a América Latina, a integração entre segurança e gestão de ativos é um passo decisivo para a evolução operacional do setor. “Integrar tecnologias avançadas de cibersegurança e gestão de ativos permite que hospitais atinjam um novo nível de eficiência operacional, minimizando riscos e maximizando o uso inteligente de seus recursos”, afirma. Ele acrescenta: “Com soluções como o Claroty xDome, estamos comprometidos em ajudar nossos parceiros a transformar suas operações e aprimorar o cuidado ao paciente por meio da inovação.”