Bolsonaro é o ‘santinho do pau oco’ da extrema direita, diz Moisés Mendes

247 - O jornalista Moisés Mendes comentou durante participação no Giro das 11, da TV 247, a fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre uma possível revisão da condenação do pai, Jair Bolsonaro (PL), pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e sua consequente elegibilidade para as próximas eleições.

Mendes destacou que, para a extrema direita e até mesmo para setores da direita, o interesse não está na eleição de Bolsonaro, mas sim em mantê-lo como uma figura influente, porém sem chances reais de retorno ao poder. "Eles querem ver o Bolsonaro como um cabo eleitoral, tipo um zumbi que ele já é, mas não com possibilidade dele voltar. Isso seria um estrago para a própria extrema direita", apontou o jornalista.

Para Mendes, Bolsonaro tornou-se uma espécie de "santinho do pau oco" da extrema direita, uma figura que só tem relevância como cabo eleitoral, mas não como uma opção viável para a presidência. Ele enfatizou que o futuro político de Bolsonaro será nebuloso e que sua condenação é iminente. "Ele é um cara que caminha para a condenação. Não tem como escapar disso", afirmou. 

Sobre as declarações de Eduardo Bolsonaro acerca da possibilidade de revisão da condenação do pai pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mendes foi categórico ao classificá-las como "sem sentido". Para o jornalista, a esperança de reversão da inelegibilidade de Bolsonaro é infundada e não condiz com a realidade política do país. “Bolsonaro tem que ser o que ele é hoje, o santinho do pau oco da extrema direita. É um cara que só tem expressão como cabo eleitoral. Ele não pode ser uma possibilidade eleitoral. O futuro do Bolsonaro vai ser transformado em algo gasoso, que vai ficar solto pelo ar, que as pessoas não vão saber direito o que ele vai ser. Ele concretamente não tem nenhuma perspectiva de reabilitação, nem no Tribunal, nem no Supremo, em lugar nenhum. Ele é um cara que caminha para a condenação. Não tem como escapar disso. Isso do Eduardo Bolsonaro ficar considerando a possibilidade da revisão da condenação do pai pelo TSE é uma coisa sem sentido”, finalizou.

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