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Entrevistas

"Estamos vivendo o maior crime ambiental urbano do mundo", diz deputado Paulão sobre caos provocado em Maceió pela Braskem

Para o parlamentar, os responsáveis pelo desastre em Maceió devem responder a nível administrativo, civil e penal, com foco principal na punição dos diretores da companhia

Deputado federal Paulão e afundamento de uma mina da Braskem próximo à lagoa Mundaú, no Mutange, em Maceió (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reprodução/TV Gazeta)
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247 - Em entrevista concedida à TV 247, o deputado federal Paulo Fernando dos Santos (PT-AL), também conhecido como “Paulão”, comentou sobre o desastre ambiental em Maceió envolvendo a Braskem. Para ele, é necessário que a empresa, em especial seus diretores, sejam penalizados a nível administrativo, civil e penal -  não apenas com o pagamento de indenizações e multas ambientais.

Segundo o deputado, a tragédia que hoje acontece já era alertada desde os anos de 1980, com o início da construção e do planejamento para retirada do sal-gema na região da mina. “O Instituto Meio Ambiente (IMA), pelo professor Geraldo Marques, naquela época já dizia que não era prudente instalar uma indústria deste modelo naquela situação”, afirma o parlamentar. 

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Ele defende que o Ministério Público de Alagoas (MP-AL) acuse de forma efetiva principalmente os diretores da Braskem, destacando também outro tema que precisa de atenção: perto da área de risco, o Hospital Escola Portugal Ramalho, uma das poucas instalações psiquiátricas da capital, agora se encontra tendo que evacuar os pacientes. O deputado afirma que até hoje não foi construído um novo hospital.

O deputado concluiu que há um conjunto de entidades que deram autorização para o funcionamento da empresa, sendo necessário a responsabilização total e completa dessas organizações. “Você desagrega cinco bairros históricos de Maceió e a empresa continua funcionando tranquilamente. Isso tem que ser mudado e a empresa deve ser responsabilizada [no âmbito] civil, administrativo e penal”, conclui o deputado.

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Veja a entrevista completa abaixo:

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