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Entrevistas

"Já passou da hora", diz Glauber Braga sobre rompimento de relações do Brasil com Israel

"É um massacre. É de fato um genocídio", declarou o deputado federal sobre a situação na Faixa de Gaza

Glauber Braga (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reuters/Mohammed Al-Masri)
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247 - Em entrevista à TV 247, o deputado federal Glauber Braga se pronunciou veementemente sobre a atual situação em Gaza, classificando os ataques realizados por Israel contra os palestinos como um “massacre” e um “genocídio”. O parlamentar instou o governo brasileiro a romper relações diplomáticas com Israel, citando o exemplo de países da América Latina como Chile, Colômbia e Bolívia.

Para Braga, a resposta brasileira à crise em Gaza deve ser firme e imediata. Ele destacou a tentativa inicial do Brasil de mediar a situação via ONU, propondo uma resolução que foi apoiada por toda a comunidade internacional, exceto pelos Estados Unidos e Israel. No entanto, diante da continuidade dos bombardeios e da escalada das ações israelenses, o deputado acredita que o Brasil deve adotar uma posição mais dura. "Acho que já passou da hora do Brasil assumir a posição que vem sendo de outros países da América Latina. Chegou a hora", afirmou Glauber Braga, enfatizando a necessidade de o Brasil romper relações com Israel em resposta aos acontecimentos em Gaza. >>> Glauber Braga fala em "covardia" da "esquerda institucional" diante do genocídio promovido por Israel em Gaza

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O deputado criticou veementemente os ataques israelenses que resultaram na morte de um grande número de crianças em Gaza, enfatizando que o Estado de Israel tenta normalizar tais ações. “Há precedentes históricos do que está acontecendo na Faixa de Gaza, nesta proporção e do jeito que estão fazendo? Não, não há. É um massacre. É de fato um genocídio. 40% de crianças mortas na Faixa de Gaza pelos ataques que o Estado de Israel tenta naturalizar. Eles vêm a público e justificam e legitimam aquilo que estão fazendo”, pontuou. Glauber Braga enfatizou a intransigência e a falta de disposição para o diálogo por parte de Israel e dos Estados Unidos.  “Acho inclusive que a tentativa de articulação feita pelo Brasil na ONU, demonstrando que só os Estados Unidos e Israel votaram contra a resolução proposta pelo Brasil, que não era de um cessar-fogo mas tinha uma pausa humanitária, ela teve um efeito político para aquele momento específico, para demonstrar a intransigência, a falta total de condições do estabelecimento de qualquer diálogo, porque Israel e os Estados Unidos se negam a tal. Acho que aquela resolução cumpriu esse objetivo. Mas com a continuidade dos bombardeios, dos ataque que estão sendo realizados, a ampliação das ações por parte das forças de Israel, você tem que entrar em um próximo patamar que é chamar o embaixador e, como consequência, seguindo o massacre que está ocorrendo na Faixa de Gaza, romper relações com o Estado de Israel”, finalizou.

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