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Entrevistas

"Lula libertou o Brasil do déficit zero", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

Entretanto, ele afirma que a decisão sobre a meta fiscal não pode ser improvisada nem ser usada para enfraquecer o ministro Fernando Haddad

Paulo Nogueira, Lula e Haddad (Foto: Reprodução | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
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247 – Em uma entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior ofereceu uma análise aprofundada sobre as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao cenário econômico do Brasil. Paulo Nogueira Batista Júnior reconheceu a importância da decisão do presidente Lula em liberar o Brasil da rigidez do déficit zero. Ele observou que, apesar dessa mudança, as projeções do boletim Focus não apresentaram alterações significativas após a fala do ex-presidente. "O presidente Lula libertou o Brasil do déficit zero. As projeções do boletim Focus não se alteraram após a fala do presidente."

O economista destacou uma perspectiva diferente sobre o risco fiscal brasileiro, afirmando que o verdadeiro desafio não está no resultado primário, mas sim na taxa de juros. Essa abordagem desafia a visão convencional e sugere que a política monetária desempenha um papel crucial nas finanças do país. "O risco fiscal brasileiro não está no resultado primário, mas na taxa de juros."

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Ao concordar com Lula sobre a limitada influência de um déficit de 0,25% ou 0,5% na situação econômica do Brasil, Nogueira Batista Júnior enfatizou a importância de uma abordagem cautelosa e planejada, evitando improvisações que possam comprometer a estabilidade econômica. "Lula tem toda razão quando diz que um déficit de 0,25% ou 0,5% não vai mudar a situação econômica do Brasil. Mas ele não pode improvisar. Foi ele que aprovou a meta de déficit zero."

Nogueira Batista Júnior abordou o desafio atual de agir para garantir um crescimento mais robusto em 2024. Ele ressaltou a importância de uma política fiscal que estimule o crescimento sem travar a economia, reconhecendo a complexidade do cenário econômico atual. "O desafio agora é agir para garantir um crescimento mais forte em 2024, com uma política fiscal que não trave o crescimento."

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O economista mencionou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pego de surpresa com as declarações de Lula, indicando a necessidade de uma comunicação mais alinhada entre os atores econômicos do governo. "O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pego no contrapé com a declaração de Lula." Assista:

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