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Entrevistas

Marcos Coimbra: Bolsonarismo deve ser derrotado nas eleições de 2020 e eleitores buscam nomes tradicionais

O presidente do Instituto Vox Populi analisou na TV 247 pesquisas disponíveis das candidaturas nas capitais brasileiras e avaliou que há um movimento do eleitorado em direção ao centro, buscando políticos conhecidos. “O bolsonarismo como fenômeno político não está bem. É uma eleição mais para figuras tradicionais”, afirmou. Assista

Marcos Coimbra (Foto: Reprodução | Adriano Machado/Reuters)
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247 - O presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, fez uma análise na TV 247 sobre o cenário eleitoral das capitais brasileiras para o pleito que ocorrerá em novembro. Segundo Coimbra, as eleições municipais de 2020 são destaque negativo em relação ao número de pesquisas. Ele explica que poucos levantamentos estão sendo feitos e que, por esta razão, os dados são nebulosos.

Com base no que se tem de números até o momento, Coimbra afirmou que o bolsonarismo não se encontra em boa posição desta vez. Ao contrário da eleição de 2018, na qual eleitores buscavam candidatos alheios ao ambiente político, o pleito de 2020 acena para um movimento do eleitorado em direção ao centro e a nomes conhecidos da política, explica Coimbra. “A tomar pelo pouco que temos de informação a respeito desta eleição de 2020, nós não estamos vendo em nenhuma das capitais que tem dados à disposição repetir-se aquele padrão da última eleição, de 2018. Não tem essas figuras pouco conhecidas com as quais as pessoas estão resolvendo correr riscos. De uma forma geral, em quase nenhuma dessas capitais existe um legítimo bolsonarista liderando pesquisas. O que parece é que nós estamos indo para uma eleição com sinal trocado, não em relação à eleição municipal anterior, de 2016, mas à eleição nacional de 2018. Então o bolsonarismo como fenômeno político não está bem e os candidatos ligados ao Bolsonaro e à turma dele não vão bem. Claro que isso pode mudar, mas hoje o cenário geral é esse”.

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“Nós não estamos vendo em lugar nenhum o que tivemos na eleição passada, que foi um monte de gente que era tão pouco conhecida que usava sua profissão como currículo, ‘delegado fulano’, ‘sargento beltrano’, esse tipo de nome eleitoral que traduzia um grande desconhecimento das pessoas com relação a essas novidades. O Witzel eleito governador no Rio, o Zema eleito governador em Minas Gerais, era tudo gente que ninguém sabia quem era”, acrescentou.

Segundo o presidente do Instituto Vox Populi, esta é “uma eleição mais para figuras tradicionais, ex-prefeitos, ex-deputados e atuais, e menos para essa fauna típica do bolsonarismo. A taxa de risco que o eleitor resolveu assumir na eleição de 2018 não foi bem-sucedida”.

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