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Entrevistas

“Muitas coisas estão para acontecer neste inquérito policial”, diz advogado de cinegrafista sobre falso atentado em Paraisópolis

Adriano Santos é advogado e representa o repórter cinematográfico Marcos Andrade, que denunciou a farsa montada pela campanha de Tarcísio de Freitas em Paraisópolis

Abin, Paraisópolis e Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo (Foto: Reprodução/Abin | Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Jorge Maruta/Jornal da USP)
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247 - O advogado criminalista Adriano Santos, que representa o repórter cinematográfico Marcos Andrade, participou do programa Giro das Onze, da TV 247.

O cinegrafista foi o responsável por captar as imagens do tiroteio em Paraisópolis, comunidade de São Paulo, que desmascarou a farsa do suposto atentado montado pela campanha do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato a governador do estado, para se vender como vítima.

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Segundo o criminalista, “muitas coisas estão para acontecer neste inquérito policial”. 

“A polícia trabalha com a verdade real, que é um princípio do processo penal. Tudo que a gente pode ter para esclarecer o crime é importante. A partir do momento que uma pessoa pede para apagar, se é para proteger alguma pessoa que deveria aparecer ou não, isso já causa uma estranheza, uma suspeita. Isso não é comum”, enfatizou o advogado.

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Marcos Andrade disse na entrevista à Folha de S. Paulo que filmou um agente da Abin e policiais à paisana, da equipe do próprio Tarcísio, disparando tiros em Paraisópolis, numa ação que matou um jovem desarmado chamado Felipe Silva de Lima, de 28 anos. O cinegrafista também afirmou que a campanha de Tarcísio, no dia do ocorrido, “mandou” ele apagar as referidas imagens e ainda pediu sua cabeça, cobrando a sua demissão da Jovem Pan, e relatou pressões da própria emissora, que teria pedido que ele gravasse um vídeo em apoio ao candidato.

Adriano comentou a fala de Tarcísio durante debate na TV Globo, em que ele afirma que ao levar os jornalistas da Jovem Pan até o escritório de campanha para amparar os profissionais, diante do abalo que haviam sofrido. 

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“Vendo as reportagens e os depoimentos são cada vez mais reveladores. Eles tinham ido de aplicativo até o local do evento, e quando saem dali com o candidato vão para o escritório do candidato onde poderiam ser liberados, mas apesar de ter profissionais de outras emissoras, apenas ele e a jornalista que estava o acompanhando e mais uns colegas da Bandeirantes foram para o escritório. Ele foi convidado a ir em um outro ambiente para conversar com uma determinada pessoa, um segurança do Tarcísio afastado da Abin. Como todo jornalista inteligente, resolveu gravar a conversa. Aí veio que era para apagar todas as imagens que tinha feito”, relatou Adriano.

Ele enfatizou que, como afirmou Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, é o delegado de polícia, o juiz, o promotor, são eles que devem verificar se aquela prova é boa ou não. 

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“São eles que têm que verificar qual é a parte da imagem que eles vão utilizar e qual imagem deve permanecer em segredo. Não é assessor de candidato. Não é ninguém da Abin que vai falar que isso tem que apagar e isso não apaga”, frisou Adriano, lembrando que Marco Andrade “foi um dos únicos jornalistas que ficou na janela com risco de tomar um tiro e gravou tudo que aconteceu” em Paraisópolis. 

“A gente não pode admitir que isso seja feito em comitê político. Não pode apenas uma pessoa determinar isso, ainda mais uma pessoa da Abin, que mesmo licenciado sabe como funciona uma investigação. Sabe que jamais se mexe na cena do crime”, destacou.

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E acrescenta: “Antes de toda imprensa divulgar, o presidente já estava no Twitter dizendo que o candidato teria sofrido um atentado. São fatos graves. Confio muito na polícia civil de São Paulo.  O DHPP é um órgão muito sério e acho que vamos chegar nu resultado em breve”.

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