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Entrevistas

“O Brasil foi aprisionado e está quebrando as correntes que foi o golpe e a eleição do inominável”, diz José Genoino

“ Temos que evitar que eles levem para o segundo turno para tentar negociar a agenda do mercado", argumenta José Genoíno.

(Foto: Rodolfo Stuckert)
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247 - Ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno, em entrevista ao Giro das Onze, da TV 247, avaliou que as eleições representam um momento de libertação para o povo brasileiro.

“Estamos vivendo um momento de libertação cultural e de valores. O que é essa guerra cultural? O que é essa intolerância? É uma espécie de massacre. O Brasil foi aprisionado e está quebrando as correntes que foi o golpe e a eleição do inominável”, disse Genoino.

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“E vale a pena a gente construir o futuro. Sem medo, sem ódio, sem vingança, sem revanchismo, mas com Lula na presidência”, afirmou.

Genoíno destacou que as elites “queriam liquidar a gente” com a campanha midiática de criminalização da política e as ações de perseguição jurídica.

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“Esse levante eleitoral que estamos vivendo não é só votar. É votar e se organizar. É urna e rua. Esse é o Brasil que teima em não querer o passado. Estamos quebrando o medo do medo”, salientou.

Genoino reforçou a importância de derrotar a extrema-direita no primeiro turno. “Temos que decidir essa parada para ganhar depois Rio de Janeiro e São Paulo. Temos que evitar que eles levem para o segundo turno para tentar negociar a agenda do mercado. Eles [mercado] produziram o inominável e agora estão querendo fazer uma limpeza das biografias”, disse Genoino sobre as manifestações em defesa da democracia de setores do empresariado e ligado ao mercado financeiro.

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“O país está mais destruído que 2003 em a frente é mais ampla que naquele período. Temos uma extrema direita que não tínhamos em 2003 e tem parte da população com ela. A extrema direita do ódio, do protofascismo da violência como está acontecendo na Itália. O que temos que fazer nessa amplitude que será o governo do Lula? Estou trabalhando para organizar um polo de esquerda dentro e fora do parlamento para com base numa plataforma concreta de defesa dos direitos do povo, defesa de um outro modelo econômico, conversar com o Lula, pressionar o Lula, cobrar do Lula. A esquerda tem que atuar organizadamente não para fazer oposição ao governo, mas para cobrar, estar atento e dialogar”, defendeu.

E conclui: “A classe dominante brasileira prepara uma espécie de volta por cima, que é mudar alguma coisa para que nada mude. Não podemos aceitar que façam maquiagem da crise”.

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