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Entrevistas

"O G7 está morto. O que importa agora é o BRICS-11", diz Pepe Escobar

Analista geopolítico diz que uma das consequências da expansão do bloco será a substituição do petrodólar pelo petroyuan

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)
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247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o analista geopolítico Pepe Escobar ofereceu uma análise fascinante sobre a expansão do BRICS e seu significado histórico na cena global. A entrevista ocorreu após a cúpula do BRICS, que anunciou a entrada de seis novos países no bloco, transformando-o no "BRICS-11."

Pepe Escobar começou a entrevista chamando a expansão do BRICS de "acontecimento histórico da década" e destacou que o xis da questão é a energia. Ele afirmou que a aliança entre a Arábia Saudita e o Irã foi costurada pelos russos e anunciada na China, indicando uma mudança significativa nas relações geopolíticas do Oriente Médio.

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Ele também mencionou que a Venezuela e o Cazaquistão estão na fila para se juntar ao bloco, o que expandiria ainda mais o BRICS como um ator crucial no cenário energético global.

Escobar declarou que o G7 está morto e que o que importa agora é o BRICS-11. Ele elogiou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cúpula, especialmente por abordar a desdolarização. O analista argumentou que o novo eixo geoeconômico é também um novo eixo geoenergético, e que a desdolarização impulsionará a internacionalização do yuan chinês, levando a uma mudança na moeda de referência de petrodólar para petroyuan. "O petrodólar vai virar petroyuan", disse ele. Ele enfatizou que o papel do banco do BRICS e da ex-presidente Dilma Rousseff será fundamental nesse processo.

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A expansão do BRICS com a adesão de Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos foi oficializada na Declaração de Joanesburgo, marcando a primeira expansão do bloco desde 2011, quando a África do Sul se juntou.

Com esses novos membros, o BRICS representa agora cerca de 46% da população mundial e quase 36% do PIB global em paridade de compra, tornando-se uma força significativa no cenário internacional.

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O presidente Lula enfatizou que o BRICS oferece soluções criativas para os desafios globais e que o interesse crescente de outros países em aderir ao grupo é uma confirmação de sua relevância.

Ordem mundial mais justa – Pepe Escobar encerrou a entrevista destacando que o BRICS-11 está moldando o futuro da geopolítica e da economia globais. A busca por uma moeda de referência do BRICS e a reforma da governança global são passos importantes na direção de uma ordem mundial mais justa. Assista:

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