"O mercado pressionará Galípolo a beijar a cruz", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

Economista afirma que ele será pressionado a adotar uma política monetária conservadora

Paulo Nogueira Batista Jr. e Gabriel Galípolo
Paulo Nogueira Batista Jr. e Gabriel Galípolo (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)


Clique aqui para receber notícias do Brasil 247 e da TV 247 no WhatsApp

247 – Na última segunda-feira, 9, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior concedeu uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, em que abordou diversos temas, incluindo a política monetária, a situação da Eletrobrás e a influência do identitarismo na política contemporânea.

Sobre a indicação de Gabriel Galípolo para a diretoria de política monetária do Banco Central, Nogueira comentou: "O mercado pressionará Gabriel Galípolo, indicado à diretoria de política monetária do BC, a beijar a cruz". Com essa afirmação, o economista ressalta a influência do mercado financeiro na condução das políticas monetárias e a pressão exercida sobre os indicados para cargos-chave no Banco Central. Quanto à possibilidade de Gabriel Galípolo assumir futuramente a presidência do Banco Central, Nogueira destacou: "É plausível imaginar futuramente Galípolo na presidência do Banco Central". 

Em relação à Eletrobrás, Nogueira ressaltou que o governo Lula deve tentar retomar o controle sobre a empresa. "Que história é essa de ato jurídico perfeito na Eletrobrás? Vamos ver se é mesmo" afirmou. Além disso, Nogueira destacou a postura da mídia atual, afirmando que a "mídia hoje defende interesses financeiros escusos". Ou seja: segundo ele, a mídia tradicional nem sempre age de forma imparcial e pode estar alinhada a interesses financeiros, em detrimento do interesse público.

continua após o anúncio

O fracasso do identitarismo – Por fim, Nogueira abordou o tema do identitarismo na política, enfatizando: "O fracasso de Gabriel Boric mostra que a pauta identitária não pode se sobrepor à social. O identitarismo é uma política liberal". Com essa declaração, o economista questiona o papel excessivo do identitarismo na agenda política contemporânea, argumentando que questões sociais mais amplas não podem ser negligenciadas em favor de pautas exclusivamente identitárias.

continua após o anúncio

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.

A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio

Apoie o 247

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247