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'Quem colaborou com a Lava Jato tem que ser olhado com muita proximidade', diz Arnóbio Rocha sobre Barroso

Em entrevista à TV 247, o advogado analisou também o perfil que quem irá substituir a ministra Rosa Weber. "Não é só gênero e raça, tem que ter classe"

Arnóbio Rocha e Luis Roberto Barroso (Foto: Reprodução | Carlos Moura/SCO/STF)

247 - O advogado Arnóbio Rocha concedeu entrevista à TV 247, na qual avaliou a posse do ministro Luis Roberto Barroso na presidência do Supremo Tribunal Federal. Rocha destacou o punitivismo adotado pelo magistrado, especialmente no contexto da Operação Lava Jato, ressaltando a importância de se recordar os eventos desse período crucial na história do país. "Eu acho que tem um critério bem claro. Quem colaborou direta ou indiretamente com a Lava Jato tem que ser olhado com lupa e de muita proximidade", afirmou Rocha, destacando a necessidade de uma análise crítica das trajetórias dos envolvidos.

Rocha ressaltou a relevância de se considerar não apenas as pautas identitárias e sociais, mas também a questão de classe. "Não é só gênero e raça, tem que ter classe. Tem que ter identidade de classe porque a maioria. As mulheres, elas cumprem papéis importantíssimos dentro da sociedade, mas são tratadas com menos direitos", enfatizou o advogado, sublinhando a importância de se abordar a questão da desigualdade social.

Rocha encerrou a entrevista enfatizando a importância da memória na política e na tomada de decisões. Ele reforçou a necessidade de se analisar não apenas as palavras, mas as ações e trajetórias dos indicados para o STF, considerando as implicações significativas que suas decisões têm para a sociedade. Assista à entrevista: