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Entrevistas

"Só a derrota pode deter os sionistas, assim como aconteceu com os nazistas", diz Valter Pomar

O historiador ressalta que o objetivo de Israel é eliminar qualquer resistência e submeter a população palestina a um regime de apartheid

Valter Pomar, Benjamin Netanyahu e Gaza (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)
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247 – No contexto do conflito em curso entre Israel e a Palestina, o historiador e dirigente do PT Valter Pomar concedeu uma entrevista à TV 247, na qual abordou a escalada de violência na região e os desafios para conter a retaliação de Israel. A situação na Palestina tem gerado preocupação global, com inúmeros debates sobre os direitos humanos.

Valter Pomar enfatizou que o que ocorreu desde 7 de outubro até hoje é mais uma etapa de um plano que visa expulsar totalmente os palestinos de suas terras, por meio de ações que incluem ataques aéreos, incursões terrestres e bloqueios. O historiador ressalta que o objetivo é eliminar qualquer resistência e submeter a população palestina a um regime de apartheid.

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Uma das áreas mais afetadas por essa retaliação israelense é a Faixa de Gaza, onde mais de 2 milhões de pessoas vivem em condições extremamente precárias. Pomar a comparou a um campo de concentração, uma prisão a céu aberto, que ocupa um território relativamente pequeno, aproximadamente 2% do território total em disputa. A brutalidade dos ataques de Israel na região é descrita como sem limites, e a justificativa recorrente é a necessidade de combater o grupo militante Hamas.

O historiador também mencionou dois argumentos que têm sido usados pelo estado sionista de Israel para justificar a violência: a responsabilidade coletiva da população de Gaza e a desumanização de seus habitantes. Esses argumentos, segundo Pomar, não são novidade e remetem ao tratamento dispensado pelos nazistas aos seus inimigos, em particular aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

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Valter Pomar contextualizou o surgimento do sionismo no século XIX, afirmando que ele sempre foi funcional para as potências europeias. As classes dominantes buscavam uma solução para o "problema judeu". O sionismo oferecia uma alternativa: não a integração, mas a exportação dos judeus para um território distante. Esta solução era conveniente para as elites europeias.

Além disso, Pomar apontou que, quando a proposta de criar o Estado de Israel foi aprovada pela ONU, milhões de judeus já haviam sido vítimas do Holocausto, com a cumplicidade de classes dominantes de vários estados europeus. No entanto, o Estado de Israel não foi criado na Europa, mas na Palestina, o que levanta questionamentos sobre os interesses envolvidos.

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O historiador também mencionou a influência dos Estados Unidos no conflito, referindo-se a Israel como um "porta-aviões dos EUA no Oriente Médio". Ele relacionou essa questão à geopolítica e aos interesses norte-americanos na região.

Valter Pomar finalizou a entrevista destacando que, assim como os nazistas, os sionistas não hesitam diante de nada, exceto a derrota : “Como os nazistas, os sionistas não se detém diante de nada, salvo a derrota!” Assista:

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