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Entrevistas

Sociedade brasileira vive sob a ameaça dos militares, diz Ivan Seixas

Ativista político relembrou histórias impactantes que viveu na ditadura militar, período no qual ele e sua família foram presos e sofreram diversas violências. Assista

Ivan Seixas e militares (Foto: Reprodução | Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - Em uma entrevista exclusiva, o ativista e ex-preso político Ivan Seixas lançou críticas contundentes à atual situação política do Brasil, alegando que a sociedade está vivendo sob a ameaça dos militares. Seixas compartilhou sua experiência pessoal como ex-guerrilheiro durante a ditadura militar e expressou preocupações sobre a persistência de práticas autoritárias.

O ativista é filho de dois militantes comunistas que integravam o Movimento Revolucionário Tiradentes, uma organização de luta armada contra a ditadura militar. Seixas, que foi capturado aos 16 anos junto ao seu pai, relatou que ficou seis anos preso sem sequer ser processado. Durante esse período, sua mãe e irmãs foram vítimas de tortura psicológica, espancamento e estupro, sendo colegas de cela da ex-presidente Dilma Rousseff. Elas foram soltas após um ano e meio de detenção por falta de acusações formais.

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Apesar de todo o sofrimento, o ativista afirmou ao Boa Noite 247 que "nunca vai esconder" o orgulho que sente por ter combatido a ditadura. Ele também denunciou as práticas cruéis de tortura durante o regime militar: "não existiam 'porões da ditadura', essa é uma imagem bonitinha, mas na realidade as pessoas eram torturadas para a vizinhança saber, aplicando o terrorismo de Estado".

Seixas lamentou o recente adiamento do julgamento sobre Carlos Alberto Brilhante Ustra no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O processo visa restabelecer a condenação do ex-coronel do Exército, responsável pelo Centro de Operações de Defesa Interna (CODI) durante a ditadura, a indenizar a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, assassinado em julho de 1971.

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"A ditadura militar foi um regime terrorista", enfatizou Seixas. Ele descreveu um momento em que Ustra apontou uma Magnum para sua testa e disse que iria lhe matar, citando que sua mãe é judia. "Ustra era um nazista", afirmou o ativista. Confira a entrevista na íntegra: 

 

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