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Dirigentes pressionam Rogério Caboclo a renunciar após denúncia de assédio contra funcionária da CBF

Acusado de assédio moral e sexual, Rogério Caboclo já foi contatado por pessoas próximas, que tentam convencê-lo a deixar o cargo. Ele, porém, estaria resistindo à ideia

Dirigentes pressionam Rogério Caboclo a renunciar após denúncia de assédio contra funcionária da CBF (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

247 - Membros da diretoria da CBF e presidentes de federações estaduais estão defendendo a renúncia do presidente da CBF, Rogério Caboclo, após a denúncia de assédio moral e sexual feita contra ele por uma funcionária da entidade.

Segundo a Folha de S. Paulo, a situação de Caboclo, que já era difícil, se tornou insustentável. "Caboclo já foi contatado por pessoas próximas, que tentam convencê-lo a deixar o cargo. Ele, porém, resiste à ideia. Há uma preocupação geral sobre as variações de humor e a instabilidade emocional do dirigente, que tem tratado mal até auxiliares mais próximos", diz o jornal.

A funcionária da CBF formalizou denúncia de assédio contra Rogério Caboclo em que relata constrangimentos em viagens e reuniões na presença de outros diretores da entidade. Ela também descreve um episódio em que o presidente tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro enquanto a chamava de "cadela" e também perguntou se a funcionária "se masturbava".

Após a denúncia, a Comissão de Ética da CBF abriu uma investigação para apurar a "infração ética" supostamente praticada pelo presidente da entidade. Há pelo menos um mês existe muita agitação nos bastidores da CBF por causa do vazamento de informações que dão conta de comportamentos considerados inapropriados por parte de Caboclo.