2014: guerra interna do PT baiano acaba até dezembro
Quem dá garantia é o governador Jaques Wagner; próximo passo será o de acalmar os aliados e escolher os candidatos a vice-governador e ao Senado para fechar a chapa; "Até novembro, dezembro, quero fazer a unidade do PT e logo depois passar à negociação com os outros partidos políticos. Sinto uma necessidade muito grande de todos os partidos [da base aliada] de manter essa unidade e tenho certeza que ela vai ser construída. Há um reconhecimento dos partidos pela legitimidade de o PT pleitear [a vaga], temos nomes bons e agora vamos só aguardar o tempo"
Bahia 247
O governador Jaques Wagner prometeu pôr fim à batalha interna do PT pelo nome que tentará lhe suceder até o próximo mês de dezembro. Ele afirma que, findado o processo de escolha interna, o próximo passo será compor o restante da chapa, que, encabeçada pelo PT, terá os candidatos a vice-governador e a senador.
"Até novembro, dezembro, quero fazer a unidade do PT e logo depois passar à negociação com os outros partidos políticos. Sinto uma necessidade muito grande de todos os partidos [da base aliada] de manter essa unidade e tenho certeza que ela vai ser construída. Há um reconhecimento dos partidos pela legitimidade de o PT pleitear [a vaga], temos nomes bons e agora vamos só aguardar o tempo", disse Wagner em entrevista à Rádio 100 FM.
Estão na briga o ex-presidente da Petrobras e atual secretário do Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli; o chefe da Casa Civil, Rui Costa; e o senador Walter Pinheiro.
O governador aproveitou para comentar a troca do comando da Secretaria da Fazenda do Estado, que passou de Luiz Petitinga para o titular da pasta da Administração, Manoel Vitório. Diário Oficial desta quarta-feira trará a exoneração de Petitinga e a nomeação de Vitório. "Estamos em um ano bastante apertado e precisamos dar uma oxigenada".
Wagner afirmou que o processo é pacífico. "Ele (Petitinga) entendeu que talvez fosse hora de colocar outro perfil para que a gente pudesse fazer este enfrentamento do aperto fiscal que estão vivendo o Brasil e todos os Estados.
O nome de Manoel Vitório foi escolhido, segundo Wagner, por já fazer parte da equipe e estar "totalmente inteirado dos problemas do governo estadual". "É bom botar quem demandava para tomar conta do caixa. Ele tem bem a noção do que precisa e agora vai ter a noção do que é que tem".
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