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33% dos alunos foram agredidos nas escolas

Pesquisa aponta que 33% dos alunos de Maceió já sofreram agressão na escola; o estudo foi produzido ao longo do ano passado pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), MEC (Ministério da Educação) e OEI (Organização dos Estados Interamericanos) com jovens entre o 6º ano e o Ensino Médio; as capitais escolhidas têm as maiores taxas de homicídio entre jovens, segundo o Mapa da Violência de 2014

Pesquisa aponta que 33% dos alunos de Maceió já sofreram agressão na escola; o estudo foi produzido ao longo do ano passado pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), MEC (Ministério da Educação) e OEI (Organização dos Estados Interamericanos) com jovens entre o 6º ano e o Ensino Médio; as capitais escolhidas têm as maiores taxas de homicídio entre jovens, segundo o Mapa da Violência de 2014 (Foto: Voney Malta)

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Alagoas 247 - Quatro em cada dez estudantes afirmam já ter sofrido violência física ou verbal dentro da escola no último ano, uma média de 42% quando analisados os estudantes das setes cidades mais violentas do Brasil. Em 65% dos casos, o agressor foi um colega da unidade educacional, mas professores também aparecem como autores em 15% dos relatos. Observando os dados locais, os números mostram que 33% dos alunos de Maceió já relataram que sofreram violência no ambiente escolar.

A discriminação social, racial ou por orientação sexual também é uma realidade no ambiente escolar. Quase um terço dos estudantes sofreu esse tipo de agressão. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada com 6.700 estudantes de escolas públicas das sete capitais brasileiras mais violentas do país: Maceió (AL),Fortaleza (CE), Vitória (ES), Salvador (BA), São Luís (MA), Belém (PA) e Belo Horizonte (MG).

De acordo com a pesquisa, a cidade de Fortaleza figura com maior percentual 67%, seguido por Belo Horizonte 66%, Salvador 40%, Maceió 33%, Vitória 30%, São Luís 28% e Belém 28%. 

O estudo foi produzido ao longo do ano passado pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), MEC (Ministério da Educação) e OEI (Organização dos Estados Interamericanos) com jovens entre o 6º ano e o Ensino Médio. As capitais escolhidas têm as maiores taxas de homicídio entre jovens, segundo o Mapa da Violência de 2014.

Casos de agressões, ameaças e roubos no entorno da escola são relatados por 84% dos estudantes. Quase 9% tiveram conhecimento de assassinatos na vizinhança no ano passado e cerca de 22% já viram armas, como pistolas e facas dentro da escola. A discriminação é outro tema presente entre os alunos. 

Mais de um quarto dos casos - que atingem, segundo o estudo, 27% dos estudantes - foram motivados pela classe social e pelo lugar onde moram. 

Com gazetaweb.com

 

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