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350 funcionários públicos ganham supersalários

Governo de Minas Gerais divulgou a folha de pagamento na terça-feira 31; em junho, maior salário bruto ficou um auditor fiscal que recebeu R$ 43.655,75; teto constitucional é quase metade do valor; assessoria explica que valor pode ser de incorporações adicionais

350 funcionários públicos ganham supersalários (Foto: Bruno Figueiredo/Folhapress)
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Minas 247 – Supersalários não são exclusividade de funcionários da iniciativa privada. Em Minas Gerais, 350 funcionários públicos ganham acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil.

Confira para quem são os pagamentos na matéria de Aline Labbate, do jornal O Tempo:

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Em Minas, 350 têm supersalários

Segundo governo, vencimentos acima do teto sofrem dedução automática

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Publicado no Jornal OTEMPO em 01/08/2012
ALINE LABBATE

O governo de Minas divulgou, ontem, os salários dos servidores da administração direta, incluindo policiais militares e bombeiros. Segundo as informações publicadas no Portal da Transparência, 350 funcionários públicos do Estado têm rendimento bruto acima do teto constitucional, de R$ 26,7 mil, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

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Os números são relativos ao salário de junho. Todos os servidores que receberam acima do teto são lotados na Secretaria de Fazenda. O maior vencimento pertence a um auditor fiscal, que, pelos dados divulgados, tem remuneração bruta de R$ 43.655,75.

Segundo a assessoria de imprensa do governo, os salários brutos acima do teto sofrem dedução automática para atender à legislação. Contudo, alguns servidores conseguem liminares na Justiça para receber os proventos integrais, que incluem, por exemplo, incorporação de adicionais por tempo de serviço.

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Líquido
Quando descontados os impostos, abatimentos e deduções obrigatórias, nove servidores do governo de Minas continuam recebendo acima do teto constitucional. Uma auditora fiscal, por exemplo, é a que apresenta o maior salário líquido: R$ 34.964,39. Deste total, R$ 16.113,86 correspondem à remuneração eventual.

De acordo com a assessoria de imprensa, o valor refere-se a algum processo, por exemplo, por perdas anteriores de salário, que culminou com o pagamento em parcela única no mês de junho. Sem contar este valor, a funcionária pública receberia R$ 18.850,53.

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O mesmo motivo fez o salário de uma servidora da Secretaria de Saúde aumentar de R$ 3.075 (bruto) para R$ 53.042 (líquido) em junho. Na rubrica remuneração eventual, ela recebeu R$ 51.086.

Lei.
A divulgação dos dados é prevista pela Lei de Acesso à Informação. Ontem, a Secretaria de Planejamento e Gestão e a Controladoria Geral do Estado publicaram uma resolução conjunta que disciplina a divulgação dos salários no Portal da Transparência do governo.

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Segundo a norma, as remunerações de servidores de autarquias e empresas públicas serão publicadas por etapa, nos dias 30 de setembro e 31 de outubro.
AGU quer garantir a publicação de nomes
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, ontem, que deve recorrer da decisão judicial que impediu a divulgação nominal dos salários dos servidores da Câmara dos Deputados e do Senado.

Apesar de ainda não ter sido notificada, a AGU afirmou que já existe entendimento de que essas deliberações judiciais devem ser questionadas porque a Lei de Acesso à Informação permite a publicidade dos vencimentos com nomes.

Com as decisões judiciais, a Câmara e o Senado estão refazendo o sistema de divulgação dos dados para constar apenas a matrícula de cada servidor, sem a sua identificação nominal.

As duas Casas informaram que pretendiam divulgar os salários ainda ontem, prazo fixado pelo Congresso para a divulgação salarial dos parlamentares e servidores.

Na noite de anteontem, a 21ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal concedeu duas liminares impedindo a publicação nominal dos salários.

As liminares atendem a pedidos do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo), contrário à divulgação dos nomes dos servidores.

 

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