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80% dos prefeitos devem tentar a reeleição em Sergipe

Mesmo com o discurso frequente de que os municípios atravessam uma severa crise financeira, que tem inviabilizado a realização de obras e até mesmo o pagamento dos salários dos servidores, a maioria dos prefeitos sergipanos disputará a reeleição; dos 75 gestores municipais atuais, apenas 11 não poderão concorrer novamente, pois já foram reeleitos; ou seja, 64 prefeitos estarão aptos a concorrer novamente ao cargo; deste contingente, apenas dois (Heleno Silva, de Canindé, e Dr. Albino, de Porto da Folha) já declararam publicamente que não irão tentar a reeleição em 2016; outros três ainda são dúvida, pois são gestores que assumiram a administração recentemente em decorrência do falecimento ou renúncia de prefeitos

Mesmo com o discurso frequente de que os municípios atravessam uma severa crise financeira, que tem inviabilizado a realização de obras e até mesmo o pagamento dos salários dos servidores, a maioria dos prefeitos sergipanos disputará a reeleição; dos 75 gestores municipais atuais, apenas 11 não poderão concorrer novamente, pois já foram reeleitos; ou seja, 64 prefeitos estarão aptos a concorrer novamente ao cargo; deste contingente, apenas dois (Heleno Silva, de Canindé, e Dr. Albino, de Porto da Folha) já declararam publicamente que não irão tentar a reeleição em 2016; outros três ainda são dúvida, pois são gestores que assumiram a administração recentemente em decorrência do falecimento ou renúncia de prefeitos (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - Mesmo com o discurso frequente de que os municípios atravessam uma severa crise financeira, que tem inviabilizado a realização de obras e até mesmo o pagamento dos salários dos servidores, a maioria dos prefeitos sergipanos disputará a reeleição. Dos 75 gestores municipais atuais, apenas 11 não poderão concorrer novamente, pois já foram reeleitos. Ou seja, 64 prefeitos estarão aptos a concorrer novamente ao cargo. Deste contingente, apenas dois já declararam publicamente que não irão tentar a reeleição em 2016. Outros três ainda são dúvida, pois são gestores que assumiram a administração recentemente em decorrência do falecimento ou renúncia de prefeitos.

Mesmo sem admitir, 80% dos prefeitos de Sergipe se articulam para tentar uma nova vitória eleitoral, a começar pelo gestor da capital, João Alves Filho (DEM). Embora ele não fale sobre o assunto com a imprensa, já é grande a movimentação nos bastidores para a construção de uma aliança que dê ao futuro candidato tempo de rádio e TV na campanha eleitoral. Para conseguir o maior número de apoios, é grande a possibilidade de João abrir mão do seu atual vice, José Carlos Machado (PSDB), para acomodar o grupo liderado pelo senador Eduardo Amorim (PSC) e pelo deputado federal André Moura (PSC).

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A mesma articulação, em prol de alianças, se repete em outros municípios, a exemplo de Itabaiana, onde é grande a disputa entre aliados do prefeito Valmir de Francisquinho (PR) para a indicação de um nome para vice-prefeito. Valmir, inclusive, chegou a reagir com dureza às movimentações, afirmando que poderia nem ser candidato à reeleição. Em nota, ele disse que “continua priorizando a Administração Municipal, suas obras e ações e que não passam de especulações as informações a ele atribuídas citando nomes de políticos para formação de uma futura chapa para concorrer à prefeitura”.

“Aliás, não há definição nem mesmo se serei candidato à reeleição. Tudo isso será debatido democraticamente no tempo certo e com todos os integrantes do grupo político do qual faço parte. Na hora de debatermos política, o faremos com todos. Agora é hora de administrar”, disse Valmir.

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Outro prefeito que se movimenta para arregimentar apoio para a reeleição é o gestor de Estância, Carlos Magno. Ele se desfiliou do DEM no início deste mês e se filiou ao PC do B. Também atraiu para a sua base o PT. Outros gestores também mudaram de sigla, como a prefeita de Itaporanga, Gracinha, que saiu do PSDB e se filiou ao PMDB, e Fernadinho Franco (de Muribeca), que deixou o PDT e passou a fazer parte do PSDB.

Estão fora

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Enquanto isso, os prefeitos de Canindé do São Francisco, Heleno Silva (PRB), e de Porto da Folha, Albino Tavares (PSD), já anunciaram que não irão tentar a reeleição. Os dois alegam que a queda na receita de seus municípios inviabilizou as administrações.

“O meu processo de reeleição está descartado, não serei candidato. Não coaduno as duas coisas. A reeleição é muito traumática, do ponto de vista administrativo. Não vou partir para isto. Na minha lógica, quatro anos já está muito bom”, afirmou Heleno Silva.

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Questionado pela reportagem se houve arrependimento da parte dele por ter sido candidato a prefeito em 2012, ele negou. “Não me arrependo de ter sido candidato. Mas tenho a convicção de vamos viver dias difíceis, pelos próximos quatro anos. Os próximos prefeitos vão enfrentar mais dificuldades”, avaliou.

Já o prefeito de Porto da Folha vê nas dificuldades financeiras a principal motivação para desistir de uma nova eleição. “Este é meu primeiro e último mandato, não sou candidato à reeleição e saio extremamente frustrado”, afirmou ele, que pretende voltar a atuar como médico assim que concluir o mandato. “Nossa situação é caótica e não quero chegar a demitir”, disse. “Se tiver que demitir, prefiro renunciar”, ressaltou.

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Há ainda no quadro político atual aqueles prefeitos que assumiram o comando de suas cidades em decorrência de problemas com os gestores eleitos. Foi o caso de São Cristóvão, onde a prefeita Rivanda Batalha renunciou, após ser alvo de denúncia de irregularidades na merenda do município. Houve mudança de prefeitos também em Santa Luzia do Itanhy e Cedro de São João, onde os gestores faleceram neste ano por problemas de saúde. Nas três cidades, os vice-prefeitos assumiram, mas ainda não se decidiram se irão tentar a eleição de 2016 como cabeça de chapa.

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