A decisão foi de Dilma, garante Eduardo Campos
Governador de Pernambuco sai em defesa do seu correligionrio e ministro da Integrao Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que destinou 90% do oramento total da pasta para o seu Estado de origem. O gestor explica que, por conta das tragdias ocasionadas por enchentes na Mata Sul do Estado, ainda em 2010, a presidente se comprometeu a financiar metade das obras com carter preventivo.
Bruna Cavalcanti_PE247 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), saiu em defesa do seu correligionário e ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que destinou, em 2011, 90% de todos os gastos em prevenção e preparação de desastres naturais da pasta para o Estado. Em um debate na Rádio Jornal, o socialista afirmou que a liberação dos valores em questão (R$ 25,5 milhões) foi uma decisão da própria presidente Dilma Rousseff (PT), e que Bezerra Coelho foi apenas um “bom auxiliar administrativo” da petista neste episódio.
“Quem decidiu jogar esse dinheiro aqui foi a presidente Dilma. Fernando fez (a liberação destes recursos) como bom auxiliar administrativo que é. Todos aqui acompanharam o que aconteceu em 2010, na Zona da Mata Sul. Esse ano, com as novas enchentes na mesma Região, recebi uma ligação da presidente que me perguntou o que poderia ser feito para evitar isso e respondi a ela que isso se evitaria com obras, como a construção de barragens e dragagens”, ressaltou Eduardo Campos.
Na sequência, o governador de Pernambuco explicou que a presidente Dilma disse que não poderia entrar com todo o recurso para a realização dessas obras. “Como ela disse que não podia entrar com tudo isso decidimos fazer uma parceria. O Governo do Estado entraria com a metade e o Governo Federal com a outra parte. O que recebemos esse ano (R$ 25,5 milhões) foi 10% do que foi prometido por ela. Esse dinheiro foi uma decisão tomada nessas circunstâncias pela presidente Dilma. Fernando só ajudou nisso”, completou Campos.
Ainda de acordo com o governador, mesmo com essa parceria, o dinheiro da União para prevenção e preparação de desastres naturais ainda foi inferior ao enviado pelo ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira (PMDB), no segundo governo do ex-presidente Lula (PT). “Tivemos uma verba 31% maior no governo Dilma do que quando Lula ainda era presidente. No entanto, no que tange a verba do Ministério da Integração Nacional, recebemos menos dinheiro no ano passado”, enfatizou.
Cinco barragens estão sendo construídas em parceria com o Governo Federal e o Governo do Estado na Mata Sul pernambucana. Para evitar tragédias como a de 2010, que atingiu a região e desabrigou milhares de pessoas, o Governo do Estado também já está viabilizando outras obras, como dragagens nos rios e desapropriação de terra para viabilização das obras que serão realizadas ao longo dos próximos anos.
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