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À Folha, Aécio demonstrou ter certeza da impunidade

Pouco questionado sobre a Lava Jato, em que já foi citado por vários delatores, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que os tribunais saberão diferenciar corrupção de financiamento de campanha; até agora, José Serra já foi delatado por um caixa dois de R$ 23 milhões na Suíça, Geraldo Alckmin por receber R$ 2 milhões através do cunhado e o próprio Aécio por ser bancado pelo marqueteiro; no entanto, o senador parece seguro de que o PSDB não será alvo de incômodos judiciais; entrevista pegou mal entre os leitores da própria Folha, que inundaram os comentários com críticas ao senador

 Em destaque, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Pedro França/Agência Senado (Foto: Valter Lima)
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247 - Sem ser questionado diretamente sobre as várias citações que foram feitas ao seu nome nas delações da operação Lava Jato, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, afirmou à Folha, em entrevista publicada nesta terça-feira (27), que "os tribunais, o próprio Ministério Público e o Congresso Nacional terão de discutir com muita serenidade a diferença entre financiamento de campanha e corrupção".

O tucano também disse que é "um equívoco grave você tratar da mesma forma financiamento de campanha e corrupção ou enriquecimento ilícito". Neste sentido, ele minimizou o fato de seus correligionários não terem feito qualquer aceno em defesa do presidente Michel Temer após o peemedebista ter sido citado na delação da Odebrecht. 

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"Nós não vamos interromper esse processo de apoio às medidas econômicas em razão de eventuais delações que ainda não foram sequer homologadas e sequer comprovadas. Fazer isso é compreender que essas investigações, por mais importantes que sejam, jamais serão maiores do que necessidade de recuperarmos a economia e gerarmos empregos. Não é uma delação de um delator que, por si só, se transforme em prova e, a partir daí, já em condenação. Essa é uma questão que o Brasil terá de discutir com absoluta serenidade, a diferença entre financiamento de campanha e corrupção", afirmou.

Ao argumentar que não há corrupção nas relações dos tucanos com as empreiteiras, Aécio ignora o que já foi denunciado sobre ele próprio e sobre os líderes do PSDB, como Geraldo Alckmin e José Serra. Relembre:

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Odebrecht entrega Serra: R$ 23 milhões em conta secreta na Suíça (aqui)

Odebrecht delata caixa 2 em dinheiro vivo para Alckmin, o santo (aqui)

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Odebrecht detona Aécio e acusa marqueteiro de ser seu caixa informal (aqui)

A entrevista chapa-branca realizada pela Folha pegou mal para o jornal. Seus leitores não economizaram nas críticas. Confira alguns:

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"O Aécio não tem qualquer chance de ganhar a eleição para presidente. Quando ele fala das delacões, então, chega a ser ridiculo: afirmar que as feitas ao PT eram fruto de corrupção e as feitas ao PSDB, só doações eleitorais, não faz sentido. Isso lembra a estoria da construtora que disse que deu um milhão para o PT, fruto de corrupção. Quando provaram que a doação foi para o Temer e o PMDB, virou doação legal." (Joaquim Branco)

"O Aécio, Cunha e Temer, compõem a tríade golpista que está nos levando para o fundo do buraco ! Os resultados estão aí após sete meses de golpe, um fracasso total e olhem que estas pecs e mps, nen começaram a fazer efeitos práticos e nen o farão, pois se em 2018 eles não golpearem outra vez, teremos outro governo, que vai acabar com esta farra neo-liberal!" (Jorge Luiz Padilha)

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"E o PSDB abraça o governo Temer como num abraço de dois afogados, desesperados pra sair do mar de lama da Lava Jato. Em 2018 perderão mais uma eleição presidencial." (Denise Messer)

 

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