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A força do Nordeste e a vital energia do Sudeste

Balano de franquias mostra que no h risco de saturao e que ainda existe muito cho a ser desbravado para quem pretende abrir seu prprio negcio no setor

A força do Nordeste e a vital energia do Sudeste (Foto: Shutterstock)
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Luciane Macedo _247 - O retrato do setor de franquias divulgado todo ano pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) vem com boas notícias e surpresas para quem está se planejando e quer abrir um negócio franqueado ainda este ano. Um dos principais destaques da edição 2012 do estudo da ABF, que avaliou o desempenho do setor através de 2.031 marcas de franquias atuantes no Brasil em 2011, é a força do Nordeste, que superou a região Sul e passou para o segundo lugar em número de unidades franqueadas, ficando atrás apenas do Sudeste, que ainda lidera, mas está longe de dar sinais de saturação.

O setor de franquias cresceu 16,9% em 2011, com faturamento de R$ 88,8 bilhões, o que representou 2,3% do PIB nacional. A principal dificuldade em grandes capitais tem sido, também, um entrave nacional, em maior ou menor grau, para a abertura de novas unidades de franquias: a alta dos preços no mercado imobiliário. "O faturamento poderia ter sido maior se não fosse pelos pontos comerciais muito valorizados, o que tem impedido a abertura de novas franquias", avalia o diretor executivo da ABF, Ricardo Camargo.

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Por outro lado, aponta Camargo, existem fatores que impedem o risco de saturação nas grandes cidades e outros que contribuem para a expansão do setor em regiões como o Norte e Nordeste. "Em cidades como São Paulo, há uma tendência de verticalização do negócio, com bairros que pareciam saturados sendo povoados com novos eixos de escritórios", comenta Camargo. "É preciso ficar atento ao mercado", recomenda. "Outra tendência é a interiorização significativa do setor, com abertura de novas franquias em pontos de menos negócios", explica o diretor executivo da ABF. "Um dos destaques nesse sentido é o Estado do Pará".

Ambos os fatores contribuem para a contínua expansão do setor, tanto para a abertura de franquias de marcas que já são líderes de mercado e querem reforçar suas posições, quanto para os interessados em levar novidades para regiões ainda pouco exploradas em algum setor de atividade, produto ou serviço.

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"O mercado brasileiro ainda tem potencial de abertura bastante forte para novas franquias, principalmente se comparado a mercados como o americano ou japonês", comenta Camargo. "Só O Boticário abriu 177 novas unidades no ano passado". A marca é líder no mercado de franchising por tamanho da rede, com 3.252 unidades.

Já a marca que mais cresceu no ano passado foi também uma surpresa, visto que é uma rede nova, no mercado desde 2010. A Dr. Resolve, de maridos de aluguel, abriu 352 novas unidades em 2011.

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Segundo o guia de franquias da ABF, o investimento para abrir uma unidade da Dr. Resolve, já contando capital de instalação, taxa de franquia e capital de giro, varia de R$ 38 mil a R$ 80 mil. A rede, que pode se encaixar no conceito de microfranquias (menos de R$ 50 mil para abrir o negócio), a depender do tamanho da unidade, presta serviços de elétrica, hidráulica, alvenaria e jardinagem, entre outros. Os maridos de aluguel da Dr. Revolve também fazem reparos e reformas em geral em imóveis residenciais e comerciais.

No ranking de faturamento, os segmentos que mais cresceram em 2011 foram:
- Hotelaria e Turismo (85,9%)
- Móveis, Decoração e Presentes (35%)
- Esportes, Saúde, Beleza e Lazer (24,3%)
- Negócios, Serviços e Outros Varejos (14,9%)
- Alimentação (14,5%)
- Acessórios Pessoais e Calçados (13,15%).

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Com eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o setor de hotelaria e turismo tende a se aquecer ainda mais, porque vai se beneficiar diretamente, avalia Camargo, que também destaca as franquias de escolas de idiomas.

O diretor executivo da ABF também aponta o setor de alimentos com boa tendência de expansão para 2012, graças à chegada de novas marcas ao mercado. "Redes de cafés e restaurantes de casual diner estão na maior fase de crescimento no Brasil", comenta Camargo. "Há um forte interesse de redes internacionais em estabelecer negócios no país".

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O franchising foi responsável pela geração de mais de 837 mil empregos diretos no Brasil em 2011. A expectativa para 2012 é pela criação de 913 mil empregos, com crescimento em torno de 15% para o setor -- a mesma projeção que a ABF fez em 2010, e que acabou sendo superada em 2011.

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