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A muralha do Brasil

Diego Alves, do Almeria,quebra recorde na Espanha e eleva o conceito dos goleiros brasileiros na Europa

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Diego Alves, o número 1 do Almería, está fazendo história na Espanha e dando uma mãozinha para elevar o ibope dos goleiros brasileiros na Europa. Na quinta-feira, diante do Racing Santander (empate em 1 a 1), ele se tornou o arqueiro a defender 10 pênaltis em menor espaço de tempo no Campeonato Espanhol. Desde que desembarcou na Península Ibérica, em 2007, o paulista de 25 anos precisou enfrentar apenas 18 cobranças para alcançar o recorde: do total, além das 10 defesas, sofreu só cinco gols e viu duas bolas serem despachadas para fora. Segundo o jornal O Lance, somente três outros goleiros em atividade na Espanha defenderam dez ou mais pênaltis: Palop, do Sevilla (11 em 41 cobranças); Leo Franco, do Zaragoza (10 em 52); e César, do Valencia (10 em 64).

 “Desde que chegou ao conjunto andaluz, Alves tem evoluído. É o que mostram os números alcançados nas quatro temporadas em que defende a meta do Almería”, elogiou o jornal esportivo espanhol Marca, que elegeu o brasileiro como “el parapenaltis de la Liga”. O concorrente AS também se rendeu ao talento de Diego: subdiretor do diário, Pedro Pablo Martín, escalou o brasileiro como titular de seu time ideal da Liga Espanhola, ao lado de outro brasuca, o lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona – o qual, vale dizer, não tem relação de parentesco com o goleirão.

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Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, Diego não tardou a mostrar serviço nos gramados espanhóis. Em 17 de fevereiro de 2008, ele completou 618 minutos sem tomar gol, superando marca de Iker Casillas, titular do Real Madrid e da Seleção Espanhola, e assumindo o quarto posto no ranking de invencibilidade no Campeonato Espanhol.

Até 30 de junho, o arqueiro seguirá na meta do Almería. Depois, vai defender o Valencia, uma das raras equipes ibéricas que, de tempos em tempos, conseguem evitar que Barcelona ou Real Madrid sejam campeões nacionais. Resta saber se o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, vai apostar no rapaz. Desde que despontou no Galo mineiro, Diego acumula apenas três convocações: para a Copa América de 2007, da qual acabou cortado; as Olimpíadas de Pequim, em 2008, como reserva; e os treinos realizados pelo Brasil, ano passado, na Espanha.

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Os feitos de Diego reforçam a tradição dos goleiros brasileiros na Europa, que é recente. Até o fim dos anos 80, no que dizia respeito a arqueiros sul-americanos, argentinos e uruguaios tinham a preferência dos grandes clubes ingleses, italianos, espanhóis e alemães. Taffarel foi o primeiro a mostrar serviço no Velho Mundo, defendendo o Parma e conquistando, pelo Galatasaray, da Turquia, a Copa da UEFA, em 2000. Abriu, assim, o caminho para vários colegas de ofício que fizeram seus nomes nos domínios da UEFA, casos de Dida (Milan), Gomes (PSV e Tottenham), Julio Cesar (Internazionale), Doni (Roma), Júlio Sérgio (Roma) e Rubinho (Palermo e Torino), entre outros.

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