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A nova F1 de Murdoch e dos Agnelli

O australiano e os donos da Fiat j fazem planos para a categoria; s falta convencerem Bernie Ecclestone a vender o negcio

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247 – Rupert Murdoch, o barão australiano da mídia, se uniu a pesos-pesados para viabilizar o projeto de assumir o controle da Fórmula 1 já na próxima temporada. Os sócios escolhidos pelo principal acionista do grupo News Corp são os Agnelli, a família italiana que detém o controle da Fiat e, por tabela, da mais célebre escuderia da principal categoria do automobilismo mundial, a Ferrari. As negociações, aliás, têm um caráter expressamente familiar, já que o homem encarregado de defender os interesses do conglomerado australiano é James Murdoch, de 38 anos, filho de Rupert.

O consórcio já faz planos para a “nova F1”. Em linhas gerais, suas propostas contemplam a revitalização dos autódromos europeus mais tradicionais, regulamentos estáveis e mais simples, ingressos mais em conta para os jovens aficionados das corridas e mudanças na distribuição dos direitos de transmissão das provas do calendário. Este último, aliás, é o principal trunfo para atrair as demais equipes da categoria, que se mostram, sem exceções, insatisfeitas com a divisão do bolo. Atualmente, as redes de TV desembolsam 700 milhões de euros anuais para o fundo de investimento CVC Capital Partner, proprietário do circo da Fórmula 1, que repassa para os times “apenas” 300 milhões.

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Homem forte da CVC, o inglês Bernie Ecclestone vem desprezando os acenos que lhe são feitos pelo consórcio Agnelli-Murdoch. Em 2012, no entanto, talvez tenha que mudar de atitude ou, então, aumentar a participação das escuderias nas receitas de transmissão, pois chegará ao fim o Pacto da Concórdia, firmado pelas equipes com a CVC.

Ex-dono da extinta equipe Brabham, Ecclestone está, claro, valorizando o seu peixe, para vendê-lo mais caro, mas tem que tomar cuidado. No ano passado, Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, afirmou que a insatisfação das equipes pode dar origem a um campeonato alternativo da Fórmula 1. Nesse caso, sem a escuderia do Cavallino Rampante, o torneio de Ecclestone seria “rebaixado” à condição de F1 do B.

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