À prosperidade!
Champanhes especiais para brindar as conquistas financeiras em grande estilo e sem mesmice
Luciane Macedo _247 - Sair da mesmice do champanhe industrializado das grandes marcas não é mais um luxo restrito a quem pode viajar até as vilas de Champagne, na França, e trazer na bagagem champanhes de terroir e artesanais diretamente das caves dos produtores. A tarefa, por si só, já não seria fácil, visto que os maiores consumidores destes champanhes muito especiais chegam bem antes, viajando de carro, dos países vizinhos, e levando consigo boa parte da pequena produção de alguns milhares de garrafas que trazem no rótulo a sigla RM – récoltant-manipulant, que identifica a procedência artesanal da bebida.
Pela primeira vez, os brasileiros poderão apreciar a mais pura expressão de Champagne em 13 rótulos cuidadosamente selecionados pelo empresário Marcelo Yabiku, dono da importadora Hedoniste, dedicada exclusivamente aos champanhes artesanais. Entre as preciosidades que podem ser desfrutadas no brinde de Ano Novo está o Millésime 2005 da maison Franck Bonville, champanhe servido no banquete do prêmio Nobel de 2010 – um privilégio e a um preço surpreendentemente acessível, pois este blanc de blancs não pode mais ser adquirido junto ao produtor.
"Os produtores artesanais têm acesso a maquinário de ponta e frequentam as mesmas escolas de enologia das grandes casas, com a vantagem de que a grande maioria cuida de todo o processo, desde a nutrição da terra de seus vinhedos até a exportação do produto final", explica Yabiku. "Eles fazem um champanhe com muito mais cuidado porque não têm a urgência comercial de uma multinacional", assinala. "A qualidade é sua força motriz, é o nome da família no rótulo, que representa toda uma história e tradição, por isso eles também não têm pressa de vender".
Os preços dos champanhes importados pela Hedoniste são, em sua grande maioria, tão acessíveis quanto os de um champanhe inferior das grandes fabricantes. "O preço é tão bom porque a relação dos produtores artesanais com o consumidor é a mais direta possivel, não existe a intervenção comercial das grandes marcas, que encarece o produto final, e os produtores trabalham com uma estrutura muito enxuta", esclarece Yabiku. "Com isso, as pequenas maisons de Champagne podem oferecer um grand cru com o máximo de qualidade por R$ 20 ou R$ 30 a mais que uma grande marca".
O empresário brasileiro viajou a Champagne pela primeira vez em 2009 para conhecer pessoalmente os produtores artesanais, visitando seus vinhedos e participando de degustações. A seleção dos 13 rótulos foi criteriosa, e as primeiras garrafas, das maisons Michel Arnould & Fils, Franck Bonville e Lamblot, só chegaram ao Brasil em outubro. "Não trago nada que eu mesmo não tenha provado e aprovado", garante.
Entre os artesanais selecionados pelo empresário, alguns estão chegando pela primeira vez ao mercado brasileiro. Um deles é o Extra Brut da maison Michel Arnould & Fils, um champanhe 100% pinot noir grand cru de Verzenay. "É a expressão mais pura de um champanhe, não tem aquele açúcar final", comenta Yabiku, referindo-se à ausência do licor de expedição. Após a degola, a garrafa desse blanc de noirs é adicionada de mais chamapanhe. "É o champanhe extra brut preferido nos países nórdicos, mas os brasileiros estão adorando, vou trazer bem mais na próxima importação", diz o empresário, que trouxe apenas 120 garrafas desse artesanal.
Outro destaque é o Les Belles Voyes (“os belos caminhos”), da Franck Bonville, cujo concorrente de uma grande maison não sai por menos de R$ 3.500 – e sem passar pelos refinamentos da produção artesanal, que inclui o processo de vinificação em barris de carvalho novos. "O Les Belles Voyes é o mais especial do portfólio porque ele vem de vinhedo único grand cru, o que é uma raridade", comenta Yabiku. "É o champanhe de terroir mais nobre, são produzidas apenas 3 mil garrafas por ano". O Les Belles Voyes é 100% chardonnay, a uva menos plantada em Champagne.
"Os industrializados nunca mudam, é o mesmo champanhe de 30 anos atrás, só muda a embalagem, daí o grande atrativo dos champanhes de terroir para quem vai refinando o paladar e procura por algo que aguce mais os sentidos", assinala Yabiku. "Com o champanhe de terroir, você realmente conhece o champanhe típico daquela vila, daquela região, daquele microclima", completa o empresário. "Ao contrário da produção em larga escala, o champanhe de terroir tem uma identidade própria".
Neste primeiro ano de vida, a Hedoniste distribuiu sua importação em duas lojas em São Paulo, uma delas é a Venews Bebidas. Veja a seleção de "Seu Dinheiro" para brindar a chegada de 2012, ou qualquer ocasião especial, em grande estilo.
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