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Abílio ainda manobra para controlar Carrefour

Depois de ter sua proposta rechaada para comprar o concorrente, dono do Po de Acar se vale de uma associao de acionistas para tentar reabrir o caso nos tribunais; ele tem quatro meses para evitar aposentadoria forada

Abílio ainda manobra para controlar Carrefour (Foto: DIVULGAÇÃO)
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247 – O empresário Abílio Diniz, um dos homens mais ricos do Brasil, corre contra o tempo para não sofrer uma aposentadoria forçada. Dentro de quatro meses, ele terá que entregar o controle do grupo Pão de Açúcar, o maior do varejo no Brasil, aos franceses do Casino, para quem vendeu sua empresa alguns anos atrás. No ano passado, Abílio quis realizar sua grande tacada, ao tentar promover uma fusão com o Carrefour, com dinheiro do BNDES, que impediria a venda do Pão de Açúcar para o Casino. Nesse desenho, Abílio continuaria dando as cartas no varejo brasileiro.

A operação, no entanto, foi barrada porque Abílio Diniz não foi capaz de convencer a opinião pública de que merecia receber alguns bilhões do BNDES para desfazer o que já havia feito, ou seja, a venda do Pão de Açúcar para o Casino. Além disso, ele encontrou um adversário a altura: o francês Jean Naouri, que preside o Casino e contratou advogados de peso para impedir a quebra de contrato.

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Agora, Abílio Diniz volta à carga com aquela que talvez seja sua última cartada. Acionistas minoritários do Pão de Açúcar, reunidos na Associação de Proteção Coletiva dos Acionistas Minoritários Investidores do Pão de Açúcar (Apampa), entraram na Justiça no Brasil e em Nova York para tentar reabrir a operação de fusão com o Pão de Açúcar. Curiosamente, um dos membros dessa associação é Hamilton Prado Júnior, ex-cunhado de Abílio Diniz. A Apampa alega que a fusão não poderia ser rejeitada pelo Casino, uma vez que, segundo alega, criaria valor para os acionistas.

Abílio Diniz, por sua vez, diz que não vai se manifestar sobre o caso, por não ser parte na ação. Mas esta é, certamente, a sua última tentativa de resistir à aposentadoria. Na prática, o bilionário brasileiro vendeu sua empresa, mas não pretende entregá-la aos franceses do Casino.

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