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      Ação da PM na marcha da maconha será apurada

      A Corregedoria da Polícia Militar vai instaurar uma investigação preliminar para apurar se houve abuso por parte dos policiais durante a Marcha da Maconha; evento, que foi realizado na orla de Maceió, no domingo (31), terminou com oito manifestantes detidos e diversos feridos

      A Corregedoria da Polícia Militar vai instaurar uma investigação preliminar para apurar se houve abuso por parte dos policiais durante a Marcha da Maconha; evento, que foi realizado na orla de Maceió, no domingo (31), terminou com oito manifestantes detidos e diversos feridos (Foto: Voney Malta)
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      Alagoas247 - A Corregedoria da Polícia Militar vai instaurar uma investigação preliminar para apurar se houve abuso por parte dos policiais durante a Marcha da Maconha, que terminou com oito manifestantes detidos e diversos feridos. O evento aconteceu neste domingo (31), na orla da Ponta Verde e da Jatiúca, e pedia a descriminalização da droga.

      O corregedor-geral do órgão, coronel Antônio Santos, disse que à Gazetaweb que o procedimento administrativo será instituído ainda nesta terça-feira (2). Segundo ele, o processo foi provocado pelas reações contrárias à atuação da PM, em especial dos grupos ligados aos Direitos Humanos. 

      De acordo com os organizadores da Marcha da Maconha, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Radiopatrulha (RP) cercaram os manifestantes no Posto 7, na Jatiúca, quando eles acompanhavam uma apresentação cultural. Eles foram atingidos por bombas de efeito moral e balas de borracha contra os participantes da marcha.

      O evento terminou em confronto com a Polícia e oito pessoas foram detidas e levadas para o Complexo de Delegacias Especializadas (Code). Como não houve flagrante, elas foram conduzidas para a sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica. A prisão de um advogado mobilizou a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL). 

      Uma manifestante, que preferiu não se identificar, disse que os policiais agiram de forma truculenta e que a todo instante agrediam, atiravam e ameaçavam quem participava do ato.

      O secretário de Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar de Mendonça, disse, nesta segunda-feira (1º), que ele próprio acionou a polícia. Ele afirmou ter acionado o Comando do Policiamento da Capital (CPC) após flagrar um grupo de jovens fumando e classificou a atuação da polícia como acertada.

      Com gazetaweb.com

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