ACM mostra força com aprovação da reforma
A primeira prova de fogo do prefeito ACM Neto (DEM) na Câmara Municipal acabou com êxito do gestor; os vereadores aprovaram os dois projetos que compõem a reforma tributária do município por 40 votos a 2 e por 29 a 12; em ambos o democrata precisava de apenas 22 votos a seu favor, o que configura maioria absoluta no plenário; "Fomos bem no primeiro teste. Tiramos um 9", avaliou o vereador Léo Prates, correligionário de ACM Neto
Bahia 247
O prefeito ACM Neto (DEM) se saiu bem na primeira prova de fogo na Câmara Municipal. Em sessão que acabou por volta das 3h da madrugada desta quinta-feira, os vereadores aprovaram os dois projetos que constituem a reforma tributária de Salvador.
Demora se deu por causa de obstrução da bancada da minoria contra o Projeto de Lei nº 160/2013, que teve 123 artigos e 75 emendas. Matéria teve voto contrário dos onze oposicionistas e do independente Hilton Coelho, do PSOL.
Já na apreciação do Projeto de Lei 161/2013, com 13 artigos e três emendas propostas pelo vereador Edvaldo Brito (PTB), não houve obstruções da bancada da oposição. Com o acordo, a apreciação em plenário ocorreu de forma mais rápida. Votaram contra apenas o petista Waldir Pires e Hilton Coelho novamente.
O vereador Joceval Rodrigues (PPS), líder da bancada do governo, comemorou o resultado da votação. "Será muito importante para a nossa cidade. A reforma tributária não aumentará os impostos para a população e será fundamental para que a cidade melhore significativamente a sua arrecadação", festejou.
Já para o líder do bloco oposicionista, o vereador Gilmar Santiago (PT), apesar da derrota, os vereadores da bancada acabaram a votação de cabeça erguida.
"Chegamos ao final do debate com a consciência tranquila de que procuramos sempre fazer o debate. Ao contrário do que muita gente falou, não fazemos uma oposição irresponsável. Saímos derrotados, mas de cabeça erguida", disse o petista.
Correligionário de ACM Neto, o vereador Leo Prates (DEM) comemorou a demonstração de "força" do prefeito com a vitória na Câmara. "No primeiro projeto, precisávamos de 22 votos e tivemos 29. No segundo, precisávamos de 29 e tivemos 40. O governo deu uma demonstração de força. Fomos bem no primeiro teste. Tiramos um 9", avaliou o democrata.
Duas emendas da oposição foram aprovadas. Uma delas retirou da reforma o fim da compensação tributária, que possibilitava, por exemplo, bolsas para os servidores municipais e seus filhos em instituições de ensino.
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