Ações de combate a seca são discutidas na Sudene
Representantes de sete estados nordestinos participaram de uma reunião, realizada na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no Recife, juntamente com técnicos de ministérios e secretarias estaduais e municipais para discutir a implementação de ações nas áreas afetadas pela pior seca dos últimos 50 anos; as discussões visam efetivar a aplicação de R$ 130 milhões, anunciados em caráter emergencial pelo Governo Federa, para a implantação de sistemas de abastecimento d’água em 300 municípios da Região
PE247- Representantes dos estados de Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí participaram de uma reunião, realizada na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), juntamente com técnicos do Ministério da Integração Nacional, do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), além de representantes estaduais, municipais e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) para discutir a implementação de recursos e ações nas áreas afetadas pela pior seca dos últimos 50 anos. As discussões visam efetivar a aplicação de R$ 130 milhões, anunciados em caráter emergencial pelo Governo Federal para a implantação de cisternas e sistemas de abastecimento d’água em 300 municípios nordestinos.
Os locais que serão beneficiados serão definidos pelas associações e federações representativas dos municípios dentro do Programa Água para Todos. Deverão ser implantadas mil cisternas em comunidades rurais, sob a responsabilidade do Dnocs, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e Sudene. A lista dos municípios beneficiados será conhecida no próximo dia 23.
Apesar da boa notícia quanto a liberação dos recursos, os prefeitos que participaram da reunião, realizada nesta segunda-feira (5), no Recife, criticaram o fato da energia elétrica não ter sido inserida no projeto. “Não se pode conceber que um projeto que implanta um sistema de abastecimento não contabilize a energia elétrica, isso é uma falha que deve ser revista pelo ministério”, avaliou o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota. Os questionamentos feitos pelos prefeitos será discutido internamente entre os responsáveis pela execução e implementação do projeto.
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