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Adoecer: a dor é ser ou deixar de ser ?

A etimologia das palavras “dor” e “ser”, nos remetem aos respectivos conceitos de sofrimento físico ou moral, bem como, ter um atributo ou um modo de existir, proceder, acontecer. Classificações, em minha opinião, muito voltadas para questões fisiológicas

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A etimologia das palavras “dor” e “ser”, nos remetem aos respectivos conceitos de sofrimento físico ou moral, bem como, ter um atributo ou um modo de existir, proceder, acontecer. Classificações, em minha opinião, muito voltadas para questões fisiológicas ou ainda reveladoras de certa frieza.

E a essência? Será que só nós psicólogos conseguimos enxergar além alma? Engano! Todos que se abrem para si e para o outro são capazes de perceber a dimensão que essas duas palavras têm para o indivíduo.

Se pudéssemos avaliar, ou até mesmo aprender a grandiosidade organísmica, ficaríamos mais atentos ao todo da pessoa, que vai desde a sua construção orgânica, até a dimensão desta e a relação entre si mesmo e o próprio mundo.

Se a essência humana se tornasse mais visível ao olhar de cada pessoa, com certeza também seria mais sensível ao processo de mudança - integração - crescimento.

Até que ponto as pessoas não adoecem quando deixam de SER elas mesmas, ora! Perguntamos a você caro leitor: “ADOECER” ( A-DO-E-CER ), A DOR É SER, OU DEIXAR DE SER ?

Quantas vezes internalizamos antigos valores, velhos padrões de comportamento e deixamos de lado o verdadeiro “EU”, nossa essência companheira, oprimida, revelada, escondida, existente, inexistente, capaz de nos tornar tudo e de nos perdermos, quando ao procurá-la não encontramos nada .

Quem somos nós? Discípulos, postulados de uma sociedade incongruente, que muitas vezes não é capaz por limitar-se aos seus medos, bloqueios e frustrações.

Falar do outro. Ah! Falar do outro! Quem nos dera poder assistir uma sociedade que do outro só precisa de troca, não de sua dor, nem da provocação desta, adoecer, também é precisar gerar no outro a insatisfação de vida! Para poder “auto-gritar”! Eu tenho poder! Alguém me teme! “ Sou doente ”, mas existo.

Não, caro leitor. Essa maneira de buscar crescer, tão comumente vista em nossa sociedade burguesa, nada mais é do que lutar contra a própria insanidade na tentativa de não morrer.

Vamos ajudar, mas para isso, vamos antes nos encontrar, vasculhar nossas entranhas e descobrir a tão grandiosa, modificadora e eficaz essência do “eu”; sem dor, nem dó, mas com muita vida, determinação, colorido, paixão e amor.

Eis o nosso lema!

 

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