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Advogado de Jefferson pedirá Lula na Ação 470

Luiz Francisco Barbosa fará pedido de inclusão do ex-presidente no processo do chamado mensalão na segunda-feira, quando apresenta a defesa de seu cliente ao Supremo Tribunal Federal: "O procurador-geral da República sugeriu que o presidente, que tem até título de doutor honoris causa, fosse um pateta. Mas ele tinha domínio de tudo"

Advogado de Jefferson pedirá Lula na Ação 470 (Foto: Edição/247)
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247 - O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), Luiz Francisco Barbosa, vinha sustentando nas últimas semanas que foi o ex-presidente Lula que ordenou o que acabou celebrizado como 'mensalão'. Pois Barbosa pretende convencer os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disso e vai solicitar a eles pela primeira vez a inclusão do ex-presidente como réu na Ação 470, que começou a ser julgada na semana passada.

O requerimento deve ser apresentado na sessão de segunda-feira, data reservada para a defesa de Jefferson, entre outras. O advogado pretende pedir a suspensão do julgamento para a realização de novas diligências para investigar Lula. Se não conseguir incluir Lula na ação, o advogado se dará como satisfeito se for destacado um novo processo em que o ex-presidente seria acusado separadamente.

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"O procurador-geral da República sugeriu que o presidente, que tem até título de doutor honoris causa, fosse um pateta. Mas ele tinha domínio de tudo", disse o representante de Jefferson ao site da revista Veja. Não é provável, contudo, que o pedido prospere. Na alegação do advogado. os três ex-ministros citados no processo (Anderson Adauto, Luiz Gushiken e José Dirceu) não tinham poder para enviar ao Congresso projetos de lei. Por isso, Lula seria o maior interessado no funcionamento do esquema.

Barbosa cita ainda um possível envolvimento do governo Lula com o banco BMG. O ex-presidente assinou a lei que alterava as regras para a operação de crédito consignado a aposentados. Segundo ele, o BMG, até então fora do mercado, passou a participar do negócio, e com auxílio do governo, que enviou cartas a mais de 10 milhões de aposentados, convidando-os a emprestar dinheiro. "Em um ano, o BMG fez cinco vezes mais negócios do que a Caixa, que tinha um número de agências muito maior", disse o advogado ao site da Veja. Só depois a instituição teria começado a abastecer o esquema do valerioduto.

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