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Aécio a Dilma: “não foi a oposição que criou fatos”

Em resposta à declaração da presidente Dilma Rousseff de ontem, que afirmou que seu governo "não irá recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer", numa alegação de que a CPI da Petrobras tem objetivo eleitoral, o pré-candidato Aécio Neves (PSDB) rebateu nesta terça-feira: "Não foi a oposição que criou os fatos que hoje derivam para a necessidade de uma CPI"; oposição foi hoje ao STF para tentar garantir uma investigação exclusiva sobre a estatal; "A oposição está fazendo o que precisa fazer. É sua obrigação. É sua responsabilidade investigar", acrescentou o tucano

Em resposta à declaração da presidente Dilma Rousseff de ontem, que afirmou que seu governo "não irá recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer", numa alegação de que a CPI da Petrobras tem objetivo eleitoral, o pré-candidato Aécio Neves (PSDB) rebateu nesta terça-feira: "Não foi a oposição que criou os fatos que hoje derivam para a necessidade de uma CPI"; oposição foi hoje ao STF para tentar garantir uma investigação exclusiva sobre a estatal; "A oposição está fazendo o que precisa fazer. É sua obrigação. É sua responsabilidade investigar", acrescentou o tucano (Foto: Gisele Federicce)

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247 – A primeira afirmação da presidente Dilma Rousseff em referência à criação da CPI da Petrobras, feita ontem, foi rebatida nesta terça-feira 8 pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República. Segundo ele, "não foi a oposição que criou os fatos que hoje derivam para a necessidade de uma CPI".

Durante evento em Contagem (MG), onde fez entrega de máquinas a prefeituras de 151 municípios mineiros, a presidente Dilma disse ontem que seu governo não vai "recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer". A frase faz referência a um objetivo eleitoral na criação da CPI para investigar a Petrobras.

"É muito usual durante os períodos de pré-campanha no Brasil e nos períodos de campanha que haja a utilização de todos os instrumentos possíveis para desgastar este ou aquele governo", disse ainda a presidente, acrescentando que seu governo, no entanto, "continuará governando, continuará mantendo seu caráter republicano".

Segundo Aécio, porém, a oposição não foi responsável por criar os fatos. "Estamos vendo uma teia de relações promíscuas dentro da Petrobras com ex-diretores presos e com outros sob gravíssimas suspeitas, com parlamentares participando deste jogo. É importante que isso seja passado a limpo. A oposição está fazendo o que precisa fazer. É sua obrigação. É sua responsabilidade investigar", disse.

As declarações de Aécio foram dadas horas depois que líderes da oposição levaram ao Supremo Tribunal Federal mandado de segurança para tentar garantir que a CPI investigue exclusivamente a Petrobras, e não inclua outros casos, como quer o governo. O tucano disse ainda que espera que "a base do governo e o próprio governo aprendam a viver em democracia", uma vez que "não permitir essa investigação é um atentado contra a própria democracia".

O pedido foi protocolado com as presenças dos presidentes do DEM, senador Agripino Maia, e do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, os senadores Pedro Simon (PMDB), Aloysio Nunes (PSDB), Álvaro Dias (PSDB), Rodrigo Rollemberg (PSB), Ranfolfe Rodrigues (PSOL), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Cristovam Buarque (PDT) e Pedro Taques (PDT) e os deputados Antônio Imbassahy (PSDB), Domingos Sávio (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

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