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Aécio, a “queda livre” ao optar pela radicalização e não pela reconciliação

Da condição de líder máximo da oposição ao governo Dilma e ao mesmo tempo passando imagem de conciliador, Aécio Neves (PSDB-MG) optou pela radicalização; sua base até fechou alianças informais com o PT, criando o fenômeno do "Lulécio", em que se votava em Aécio em Minas e no PT em nível nacional, mas o primeiro erro do tucano para perder força em Minas foi não buscar peças de reposição no seu grupo político, e preferia apostar mais na aliança com outros partidos do que na formação de quadros dentro do PSDB; perdeu em 2014 para Dilma tanto no primeiro como no segundo turno; não elegeu seu candidato a governador (Pimenta da Veiga); em 2016, seu grupo também foi derrotado

 Aécio Neves (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Da condição de líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, fazendo transparecer um conciliador, para o patamar ao optar pela radicalização. Foi assim que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) decidiu fazer política, mas o seu declínio já era evidente em 2014, quando perdeu os dois turnos da eleição em seu próprio reduto eleitoral para a então presidente Dilma Rousseff. O tucano sempre manteve diálogo com o governo federal. Sua base até fechou alianças informais com o PT, criando o fenômeno do "Lulécio", em que se votava em Aécio em Minas e no PT em nível nacional.

O primeiro erro de Aécio para perder força em Minas foi não buscar peças de reposição no seu grupo político, e preferia apostar mais na aliança com outros partidos do que na formação de quadros dentro do PSDB. Em 2010, o tucano elegeu seu vice, mas, por ter sido eleito quatro anos antes no exercício da função, ele não poderia concorrer ao governo mineiro em 2014. Anastasia se desincompatibilizou para concorrer ao Senado.

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Durante seu governo, Aécio manteve-se distante da administração: ou ficava no Rio ou encerrado em sua fazenda em Cláudio (MG) de quinta a terça, normalmente, enquanto o governo era gerenciada por Anastasia, secretário de Planejamento. O varejo local era tarefa para Danilo de Castro, secretário de governo, ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Com a política de extremo controle fiscal - perda de cargo por não cumprimento de metas ou prêmio por cumprimento pleno - Aécio se projetava como um político que poderia "levar Minas" à presidência.

A chamada "Lista de Furnas" caiu como uma bomba sobre Aécio, um esquema de propina na estatal que beneficiou políticos. As especulações de que Aécio há mais de vinte anos teria atuado para captar recursos para outros candidatos voltaram à tona no ano passado, com a delação do ex-senador Sérgio Machado. Em conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), indagou: "quem não conhece o esquema do Aécio?". Também foi gravado, este ano, pedindo R$ 2 milhões para a JBS.

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