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Aécio culpa baixo investimento por problemas na saúde

Pré-candidato do PSDB a presidente encomendou um estudo sobre o desempenho do governo na área da saúde que aponta diminuição de gastos de R$ 60,1 bilhões para R$ 56,4 bilhões em 2012, na comparação com o ano anterior; Outro ponto destacado é o "reajuste insuficiente" nos procedimentos dos SUS. A última revisão completa da tabela teria ocorrido há mais de uma década, em 1996

Aécio culpa baixo investimento por problemas na saúde (Foto: Pedro Ladeira)
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247 - O pré-candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, encomendou um estudo sobre o desempenho do governo na área da saúde. Sua conclusão é de que os problemas estão relacionais aos recursos mais escassos e a má gestão.

Segundo o documento apresentado, entre 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, e 2011, a participação da União nos gastos com a saúde caiu de 56% para 45% dos recursos totais destinados ao setor. No mesmo período, a contribuição dos Estados passou de 21% para 26% e a dos municípios de 23% para 29% do total.

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"Sob orientação de Dilma, a base aliada rejeitou destinação de 10% da receita bruta para saúde, como previa a EC 29, o que daria mais R$ 43 bilhões para o setor, em valores atuais", diz Aécio. "Isso, casado com gestão, aí sim enfrenta-se com clareza o problema".

De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), "os gastos em saúde, em valores nominais, diminuíram em 2012 na comparação com o ano anterior. O valor caiu de R$ 60,1 bilhões para R$ 56,4 bilhões"

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Outro ponto destacado é o "reajuste insuficiente" nos procedimentos dos SUS. A última revisão completa da tabela ocorreu há mais de uma década, em 1996: "A defasagem é gritante. O SUS paga, por exemplo, R$ 6,88 por um exame de raio X, enquanto os planos de saúde repassam aos hospitais R$ 20,96", diz o estudo.

O senador mineiro também voltou a criticar o programa de contratação de médicos estrangeiros apresentado esta semana pelo governo.

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"O que precisa hoje se fazer para estimular o médico a ir para as pequenas comunidades, para as periferias dos grandes centros, e esperamos que isso ocorra, é planejamento, são investimentos nessas áreas", diz Aécio. "É o reajuste do SUS, é salvar as Santas Casas, é criar um ambiente favorável para que esses médicos possam fazer isso não por obrigação, mas por opção", diz. "Uma medida desta profundidade ser tomada sem a anuência de especialistas e sem ouvir a classe médica é, por si só, um equívoco".

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