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      Aécio estuda pedir anulação de provas da delação da JBS

      Senador Aécio Neves (PSDB-MG) avalia pedir a anulação das provas contra ele oriundas das delações da JBS, em meio às revelações de suposta atuação indevida de um procurador da República em favor do empresário Joesley Batista. A informação foi dada nesta terça-feira, 5, pelo advogado de Aécio, Alberto Toron; Nós temos uma possível ilicitude das provas pelo fato de o procurador regional da República fazer advocacia administrativa, enquanto exercia o cargo oficial de procurador", disse Toron, ao se referir a Marcello Miller

      Joesley Batista e Aécio Neves (Foto: Aquiles Lins)
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      Minas 247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) avalia pedir a anulação das provas contra ele oriundas das delações da JBS, em meio às revelações de suposta atuação indevida de um procurador da República em favor do empresário Joesley Batista. A informação foi dada nesta terça-feira, 5, pelo advogado de Aécio, Alberto Toron.

      "Eu estudo a possibilidade de pedir a nulidade das provas, mas quero primeiro ouvir os áudios", disse Toron ao Valor. Ele se refere a novas gravações de conversas entre executivos da JBS com afirmações até então omitidas do acordo de delação premiada. Essas gravações levaram o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a levantar ontem a possibilidade de revogar os benefícios concedidos aos delatores. Janot, no entanto, insistiu que se isso vier a ocorrer, as provas não serão comprometidas.

      Toron disse discordar da afirmação feita ontem por Janot, de que a eventual rescisão dos benefícios da delação da JBS não cancelariam as provas.

      "O cenário aponta um quadro muito mais complexo. Nós temos uma possível ilicitude das provas pelo fato de o procurador regional da República fazer advocacia administrativa, enquanto exercia o cargo oficial de procurador", disse Toron, ao se referir a Marcello Miller, ex-procurador que passou a trabalhar no escritório de advocacia contrato pela JBS.

      Aécio foi gravado por Joesley numa conversa em que negociava com o empresário R$ 2 milhões, recursos que depois foram levadas escondidos em malas. O senador disse depois que o dinheiro era um empréstimo privado e que seria regularizado. O objetivo, argumentou ele após o flagra, era cobrir custas de advogados. A gravação e o monitoramento da entrega de parte do dinheiro ensejou a abertura de uma ação contra o senador mineiro.

      Leia reportagem do Valor Econômico sobre o assunto. 

       

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