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Aécio rebate crítica de Humberto Costa

Senador Humberto Costa (PT-PE) rechaçou a proposta do presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB-MG), de "destinar 10% da receita líquida da União para a saúde"; “Essa proposição não faz nenhum sentido, porque repassaria para a Saúde menos recursos do que nós temos hoje”, disse Costa; Aécio rebateu: defende a transferência de 10% das receitas correntes brutas, e não líquidas

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PE247 – O senador Humberto Costa (PT-PE) rechaçou a proposta do seu colega na Casa, o presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB-MG), de destinar 10% da receita líquida da União para a saúde. "Essa proposição não faz nenhum sentido porque repassaria para a Saúde menos recursos do que nós temos hoje. Hoje, se tivéssemos a aplicação da receita líquida, teríamos um gasto de R$ 67,4 bilhões. E só nesse ano, a previsão é que os gastos efetivamente realizados cheguem a R$ 83 bilhões", disse o petista no Plenário do Senado.

A assessria de Aécio explica, contudo, que ele tem feito a defesa da transferência para a saúde de 10% das receitas correntes brutas, e não da receita líquida. "Nós vamos continuar, essa semana, cobrando questões pontuais (do governo) como apoio a uma medida de iniciativa popular que chega ao Congresso, mas que já havia sido apoiada por nós e para a qual não tivemos um apoio do partido da presidente da república, orientado pela presidente da república para votar contrariamente, que é a aplicação de 10% das receitas correntes brutas em saúde. Essa sim é uma urgência", disse Aécio em entrevista coletiva na última terça-feira.

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Debate

A despeito do movimento que ganha corpo em nível nacional solicitando a destinação dos 10% da receita para o setor de saúde e diante das reivindicações que ainda estão ocorrendo em nível nacional pedindo mais eficiência na prestação de serviços públicos, incluindo a saúde, Costa pediu um debate mais aprofundado com o Governo Federal para definir de onde sairão os recursos. "Precisamos discutir com o governo se o governo tem alguma proposição, se haverá uma transição, quando começa a viger essa proposição", declarou o senador, que é médico, ex-ministro da Saúde e relator da Comissão de Financiamento do Senado.

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Durante o seu pronunciamento, o parlamentar afirmou que algumas medidas para melhorar o atendimento hospitalar e as condições de trabalho na área de saúde estão em análise no Congresso Nacional. Ele também pediu "tranquilidade" ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o Congresso possa apreciar melhor os projetos que visam tornar mais eficiente a prestação do serviço na área de saúde.

"Reforço o apelo que eu fiz ao presidente desta Casa. Eu entendo a urgência, a necessidade de nós darmos resposta aos anseios da população, mas temos que fazê-la com absoluta tranquilidade e com a absoluta certeza que estamos trilhando o caminho correto", observou o congressista. Para o senador, já em agosto será possível votar uma proposta que contemple todos os atores envolvidos. "A gente precisa votar com consciência e com certeza que estaremos fazendo o melhor pra saúde", acrescentou.

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