HOME > Geral

Aeroporto de Cargas será centro de distribuição

80% das obras da pista do terminal de Anápolis já estão concluídos pelo governo estadual. Quando estiver pronto, terminal irá funcionar como um centro de distribuição para todo o País, devido à localização estratégica de Goiás. Atualmente, apenas 1% do transporte de cargas no Brasil é feito por aeronaves. Pista do Aeroporto de Cargas foi projetada para receber qualquer tipo de aeronave de carga e terá três quilômetros de comprimento

80% das obras da pista do terminal de Anápolis já estão concluídos pelo governo estadual. Quando estiver pronto, terminal irá funcionar como um centro de distribuição para todo o País, devido à localização estratégica de Goiás. Atualmente, apenas 1% do transporte de cargas no Brasil é feito por aeronaves. Pista do Aeroporto de Cargas foi projetada para receber qualquer tipo de aeronave de carga e terá três quilômetros de comprimento (Foto: Realle Palazzo-Martini)

Goiás 247_ O Governo do Estado já concluiu mais de 80% das obras da pista do Aeroporto de Cargas de Anápolis. No local, 146 máquinas estão em operação, com 20 compactadores trabalhando. A previsão é de que no final de dezembro a pista esteja concluída.

Segundo o superintendente do Porto Seco de Anápolis, Edson Tavares, Goiás vai dar ao Brasil um Aeroporto de Cargas que vai funcionar como uma central de distribuição devido à localização estratégica do Estado. “Nós estamos no centro do País, num raio de 1.000 quilômetros nós atingimos de 145 milhões a 150 milhões de consumidores. Isso é decisivo para a aviação. Outro fator importante é que o governo reduziu o ICMS do querosene de aviação e que Goiás é o segundo polo de manutenção aérea”, afirma. Quando concluída, a obra do Aeroporto de Cargas de Anápolis terá custado quase R$ 200 milhões. Os recursos são do Tesouro do Estado e todo o asfalto utilizado está sendo fabricado no local para facilitar o transporte.

O superintendente do Porto Seco relata que atualmente apenas 1% do transporte de cargas no Brasil é feito por aeronaves; 20% por ferrovias e de 60% a 70% por caminhões. “Hoje, a carga que vem de Manaus cruza o nosso espaço aéreo, vai para São Paulo, para depois retornar para Goiás. Também no caminhão essa carga sai de Manaus e totalizando 17 dias, chega a São Paulo, vai para as grandes redes e só depois chega a Goiás”, enfatiza Edson Tavares. No futuro poderá ser feita a integração do Aeroporto de Cargas de Anápolis com o aeroporto de Goiânia para que voos da China, Alemanha, Suécia e Estados Unidos venham direto para Goiás.

A pista do Aeroporto de Cargas foi projetada para receber qualquer tipo de aeronave de carga. Com três quilômetros de comprimento no sentido norte-sul, a prista terá 45 metros de largura, mais faixas de acostamento de 7,5 metros de cada lado, além de uma área de escape de 150 metros de um lado e de outro, totalizando 300 metros a fita de aproximação da pista. A base será de 20 centímetros.

A sub-base, ou camada imediatamente abaixo da capa asfáltica, terá também 20 centímetros, sendo constituída de uma mistura de cimento com brita grossa. A capa asfáltica terá 12 centímetros de espessura. O Aeroporto de Cargas vai possibilitar a remoção de carga de Guarulhos, de Vira Copos e também de Confins de avião.