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Afonso Florence sugere que PMDB pode trair ACM

O líder da bancada dos deputados do PT, Afonso Florence, vice-líder do partido na Câmara, rebateu as as críticas feitas pelo deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB) aos governos petistas; o petista ainda insinuou que o parlamentar pode surpreender o prefeito de Salvador, ACM Neto, na aliança que mantém na Bahia; "O que todo mundo está esperando é quando eles traem ACM Neto. Porque fizeram isso com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma, no caso do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima. Fez também com o ex-governador Wagner"

O líder da bancada dos deputados do PT, Afonso Florence, vice-líder do partido na Câmara, rebateu as as críticas feitas pelo deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB) aos governos petistas; o petista ainda insinuou que o parlamentar pode surpreender o prefeito de Salvador, ACM Neto, na aliança que mantém na Bahia; "O que todo mundo está esperando é quando eles traem ACM Neto. Porque fizeram isso com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma, no caso do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima. Fez também com o ex-governador Wagner" (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Aparecido Silva, da Tribuna da Bahia - Líderes petistas na Bahia rebateram as críticas feitas pelo deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB) aos governos do PT em entrevista exclusiva à Tribuna, na edição publicada ontem. Para o líder da bancada dos deputados baianos do PT, Afonso Florence, que é vice-líder do partido na Câmara Federal, os ataques do ex-aliado não são concretos.

E o rebate começou por solo local. Ao se referir ao vínculo do parlamentar com o prefeito ACM Neto, Afonso Florence ainda insinuou que o deputado do PMDB pode surpreender o democrata na aliança que mantém na Bahia. "O que todo mundo está esperando é quando eles traem ACM Neto. Porque fizeram isso com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma, no caso do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima. Fez também com o ex-governador Wagner. O povo de Salvador quer saber, depois do que ACM Neto fez pelo PMDB, o que ainda falta fazer", lembrou o petista.

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Ele respondeu ainda os comentários ácidos sobre a política de alianças da legenda que está no poder por parte de Lúcio. "O PT prega a união quando é eleição e precisa de tempo de televisão, quando ganha a eleição, vira as costas e não deixa ninguém participar da elaboração das políticas públicas", disparou Lúcio, que ainda disse ver no PT a tática de destinar cargos periféricos aos aliados e ocupar os postos importantes. Florence contestou: "As políticas são elaboradas no programa de governo, que, inclusive, é registrado no Tribunal Regional Eleitoral.

O PMDB ocupou no primeiro governo Wagner a Secretaria de Indústria e Comércio, a Secretaria de Infraestrutura, a de Ciência e Tecnologia, isso não são cargos importantes? Ainda ocupa no governo Dilma posições importantíssimas em ministérios como a Agricultura e Pesca, Minas e Energia, e tantos outros. Isso é dizer que o PMDB não tem cargos importantes?".

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O peemedebista também atribuiu a crise econômica enfrentada pelo país à permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no poder. O líder petista saiu em defesa da chefe do Executivo nacional.

"O governo está experimentando uma política de reindustrialização do Brasil, lançou política de proteção aos empregos, estamos na fase de travessia da crise econômica e nossa expectativa é enterrar o golpismo, que Lúcio é um dos defensores. Queremos descontaminar a economia da política para retomar a atividade econômica", afirmou Afonso Florence em entrevista à reportagem.

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"O governo da presidente Dilma fechou o ano passado com o menor desemprego e melhor poder aquisitivo. Se isso é ruim, é ruim para as elites. O que Lúcio não reconhece é que o PT tirou 40 milhões de brasileiros da faixa de extrema pobreza, que cresceu a classe média, que ampliou a oferta de vagas no ensino superior, criou o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Minha Casa Minha Vida, os direitos das empregadas domésticas, uma série de políticas", elencou, reforçando que: "Provavelmente, Lúcio não gosta [da série de políticas acima citadas], porque ele gosta do modelo do DEM".

Zé Neto diz que Rui Costa agregou deputados

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Outro petista que contra-atacou foi o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Zé Neto (PT). O parlamentar peemedebista teceu críticas ao governador Rui Costa em sua entrevista à Tribuna. Segundo Lúcio Vieira Lima, nesses 11 meses da gestão do petista no estado, o gestor "não teve o que apresentar em termos de obras e fica administrando medidas do governo passado". "Em termos de administração, o governo não apresentou nada de novo", cutucou o deputado do PMDB.

"Ele está preocupado com grandes obras? Então, vai ser atropelado pelo metrô. O metrô andou com Wagner e tem dado passos grandes com Rui. Ou então ele não anda na Avenida Paralela, em Salvador, e ele também não tem consciência do que estamos fazendo no Brasil, que nos coloca, mesmo com dificuldades, como o estado que mais fez investimentos este ano. Mantivemos um nível de investimento maior que a maioria esmagadora dos estados brasileiros", defendeu Zé Neto. Na mesma linha de ataque, Lúcio Vieira Lima disse que o governador Rui Costa continuou com a política de cooptar parlamentares, de querer controlar a Assembleia Legislativa.

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"Eles precisam sair dessa mesma tecla, dessa mesmice. Deixo uma pergunta para eles: vocês estão opinando em quê? É preciso dar opinião sobre as coisas, não só criticar todo dia com a mesma tecla nesse vazio que está se tornando uma crítica ranheta do PMDB conosco. Não propõe nada de interessante para se discutir, para fazer contraponto, fica nessa mesmice, mais do mínimo", desabafou o petista.

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