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      Agência Moody’s: Minas é investment grade

      Empresa de classificação de riscos (rating) eleva a escala do estado de Ba1 para Baa3, a primeira considerada “grau de investimento”, ou seja, com perspectiva estável para pagar os empréstimos e financiamentos. "É fundamental conquistar a confiança dos investidores", diz o goernador Antonio Anastasia (PSDB)

      Agência Moody’s: Minas é investment grade
      Heberth Xavier avatar
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      Da Agência Minas - A agência de classificação de risco Moody’s Investors Service divulgou comunicado em que eleva o rating de emissor em escala global do estado de Minas Gerais de Ba1 para Baa3. Essa classificação é a primeira na faixa considerado grau de investimento, com perspectiva estável.

      O rating é uma avaliação sobre a capacidade de um emissor de saldar seus compromissos financeiros e é feita por agências de classificação de risco, que apontam para o maior ou menor risco de suspensão de pagamentos. Minas Gerais já possui o rating (BBB-) da agência Standard & Poor’s, que coloca o Estado no grau de investimento.

      Para o governador Antonio Anastasia, a nova classificação está vinculada ao comprometimento da administração mineira com uma gestão eficiente e que busca resultados.

      “A política posta em prática nos últimos anos em Minas Gerais, cuja meta é diversificar a economia e ampliar a oferta de emprego e a renda, tem por objetivo o desenvolvimento econômico e social do Estado. Para isso, é fundamental a confiança dos investidores, o que somente é conseguido com o cumprimento dos compromissos, planejamento de médio e longo prazo e a perseguição constante da eficiência da gestão pública”, afirmou o governador.

      Segundo a análise da Moody’s, Minas Gerais se destaca pela manutenção da tendência de melhoria das operações financeiras, sustentada pelo forte crescimento de receitas, além de capacidade de equiparar as despesas com o crescimento das receitas.

      O documento da Moody’s destaca ainda como ponto forte no aumento da nota para Minas Gerais, a recente reestruturação da dívida com o CRC Cemig que contribuiu para o Estado melhorar seu perfil de endividamento. Como desafios, os estudos da Moody’s apontam uma base econômica relativamente restrita e a continua demanda por serviços sociais e exigências significativas de infraestrutura.

      Nas indicações de médio prazo, de acordo com o analista para a América Latina da Moody’s, Patricio Esnaola, se prevê que o ambiente de políticas prudentes do Estado de Minas Gerais deve continuar sustentando resultados correntes brutos positivos e de financiamento de caixa praticamente equilibrados.

      Já o Secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Colombini, afirmou que o forte controle das contas públicas do Estado e do planejamento de curto, médio e longos prazos são fatores importantes para o equilíbrio financeiro de Minas Gerais, destacando ainda a importância com que trata a transparência de suas informações econômicas e a certeza de que o Estado avança significativamente nas ações de controlar e melhorar seu desempenho econômico.

      Segundo o comunicado da Moody’s – divulgado na última segunda-feira (17) – o rating de Minas Gerais poderá ser elevado em 2013 com a continuidade do desempenho financeiro positivo, incluindo a ampliação dos superávits financeiros e uma redução ainda maior da carga de dívida. Essa avaliação da agência de risco reforça a credibilidade e o compromisso do Estado na manutenção do equilíbrio das contas públicas.

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