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Agentes da Saúde dizem que há risco de epidemia em BH

Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiram manter a greve, que já perdura por 33 dias; centenas de servidores marcharam até a porta do executivo municipal, e alertaram para a possibilidade de uma epidemia de dengue ou febre chikungunya; entre as reivindicações da categoria está o cumprimento da lei federal que institui o Piso Salarial Nacional da categoria, de R$ 1.014,00; a prefeitura alega dificuldades para atender aos pedidos dos agentes

Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiram manter a greve, que já perdura por 33 dias; centenas de servidores marcharam até a porta do executivo municipal, e alertaram para a possibilidade de uma epidemia de dengue ou febre chikungunya; entre as reivindicações da categoria está o cumprimento da lei federal que institui o Piso Salarial Nacional da categoria, de R$ 1.014,00; a prefeitura alega dificuldades para atender aos pedidos dos agentes (Foto: Leonardo Lucena)

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Minas 247 – Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiram, nesta sexta-feira (6), manter a greve que já perdura por 33 dias. Após a decisão, centenas de servidores marcharam até a porta do executivo municipal, e alertaram para a possibilidade de uma epidemia de dengue ou febre chikungunya devido à falta de controle de pestes.

A categoria pede o cumprimento da Lei Federal 12994/14, que institui o Piso Salarial Nacional da categoria e a obrigatoriedade de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O piso estabelecido é de R$ 1.014,00 por conta de lei sancionada em junho do ano passado. Os agentes pedem o retroativo ao valor da lei sancionada, e a inclusão no PCCS da Saúde.

De acordo com nota do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a PBH não negocia com a categoria, mesmo com a interrupção das atividades há mais de um mês pelos ACE/ACS.

"A prefeitura não apresentou contra proposta que atenda os anseios da categoria. Serviços essenciais para a saúde da população do município, como combate à dengue, à chikungunya, cadastro do Bolsa Família, do cartão do SUS, entre outras importantes ações ligadas ao Programa de Saúde da Família (PSF), estão interrompidos", disse o texto.

A prefeitura alega que não tem como pagar o valor pedido, e que precisa de um aporte maior de recursos do governo Federal. 

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