AL continua liderando ranking de homicídios
De acordo com dados do Mapa da Violência 2014, Alagoas permanece na liderança com o maior número de homicídios; atrás de Alagoas, estão os estados do Espírito Santo (47,3 por cada 100 mil habitantes), Ceará (44,6) e Goiás (44,3) e Bahia (41,9); com os menores índices, estão Santa Catarina (12,8), São Paulo (15,1), Piauí (17,2) e Rio Grande do Sul (21,9)
Alagoas247 - Alagoas continua liderando a lista dos estados com o maior número de homicídios no país. Pelo menos é o que apontam os dados divulgados essa semana pelo Mapa da Violência 2014, que traz dados relacionados à criminalidade no Brasil até o ano de 2012. De acordo com eles, o Estado teve um total de 2.046 mortes violentas em 2012, o que representa uma redução de 9,8% em relação ao ano anterior e o incremento de 106,9%, em relação ao ano de 2002. Apesar da redução no percentual, dos programas e dos investimentos anunciados pelo governo, Alagoas continuou à frente dos demais estados da federação.
O número de mortes violentas apresentado pelo estado em 2012 representa um acúmulo de 64,6 assassinatos por cada 100 mil habitantes. Uma redução de 10,4% em relação ao ano anterior, a maior diminuição do País.
Em todo o Brasil, o Mapa da Violência 2014 apontou que o Brasil teve a maior taxa de homicídios desde 1980. Um total de 56.337 mortas no ano em questão, o que representa um aumento de 7,9% em relação a 2011.
Atrás de Alagoas, estão os estados do Espírito Santo (47,3 por cada 100 mil habitantes), Ceará (44,6) e Goiás (44,3) e Bahia (41,9). Na ponta contrária, com os menores índices, estão Santa Catarina (12,8), São Paulo (15,1), Piauí (17,2) e Rio Grande do Sul (21,9).
O Mapa da Violência leva em consideração a quantidade de pessoas residentes em cada estado. São Paulo, a maior cidade do país, por exemplo, registrou uma alta de 11,3% no número de homicídios - um total de 6.314 mortes em 2012. Mesmo assim, permaneceu com a segunda menor taxa do Brasil, de 15,1 por cada 100 mil habitantes.
Como conclusão da publicação, o coordenador da Área de Estudos da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, destaca que os esforços e investimentos realizados até agora, na tentativa de diminuir os índices de violência no país, são, no mínimo, insuficientes.
"Resulta evidente, pelos dados até aqui arrolados, que nas três áreas analisadas os esforços até aqui dispendidos resultaram, como mínimo, insuficientes. Sem duvidar da eficácia das políticas implementadas em cada um desses âmbitos, os indicadores evidenciam uma forte tendência altista que amedronta a população", afirma no relatório.
Com gazetaweb.com
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