Alas de PSB e PPS vão insistir na fusão
As discussões, agora, giram em torno de um acordo para fazer com que a fusão aconteça em duas etapas: a primeira já valeria para as eleições do próximo ano, com os dois partidos liberados para fazerem alianças nos municípios onde isso for possível; etapa final viria em 2017, com as duas siglas negociando a etapa final da união; "A hipótese de fusão ainda não foi descartada", disse o secretário-geral do PSB, o ex-governador Renato Casagrande (ES); duas alas distintas do PSB rejeitam a fusão; a "purista", do ex-presidente da legenda Roberto Amaral e da deputada Luiza Erundina (SP), e a pernambucana do governador Paulo Câmara; em Goiás a nova sigla seria dirigida pelo deputado Marcos Abrão (PPS), teria Vanderlan Cardoso (PSB) no comando em Goiânia e no estrelato a senadora Lúcia Vânia (PSDB)
Pernambco 247 - Apesar da euforia inicial de uma ala do PSB em comemorar a não concretização da fusão do partido socialista com o PPS, as duas legendas ainda não sepultaram por completo esta possibilidade. Agora, as discussões giram em torno de um acordo para fazer com que a união aconteça em duas etapas: a primeira já valeria para as eleições do próximo ano, com os dois partidos liberados para firmarem alianças nos municípios onde isso foi possível. A etapa final viria em 2017, com os dois partidos negociando a etapa final da fusão. "A hipótese de fusão ainda não foi descartada", disse o secretário-geral do PSB, o ex-governador Renato Casagrande.
A fusão vinha sendo rejeitada por duas alas distintas do PSB. Uma delas, a chamada "purista", composta pelo ex-presidente da legenda Roberto Amaral e pela deputada Luiza Erundina (SP), é radicalmente contra a fusão por avaliar que isto seria praticamente o "assassinato" do partido e dos seus ideais. Uma outra ala, encabeçada pela fileira pernambucana, é contrária ao projeto por avaliar que a junção entre as agremiações apenas fortaleceria a ala paulista e enfraqueceria o controle que Pernambuco exerce em boa parte da legenda.
Já a defesa da fusão é feita pelo diretório paulista , em especial pelo vice-governador de São Paulo Márcio França. França é vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem pretensões de se candidatar à Presidência da República em 2018. Caso este plano seja concretizado, França poderia lançar-se candidato ao Governo do Estado enquanto o PSB asseguraria o apoio à candidatura presidencial do tucano.
Goiás
O movimento contra a fusão reembaralhou as cartas do pôquer político em Goiás. A senadora Lúcia Vânia (PSDB) está de malas prontas para embarcar no PSB, novo ou velho, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a vaga de senador é da pessoa e não do partido. Assim, o PSDB n]ão terá êxito ao pedir a vaga de Lúcia. Resta saber se, sem a fusão, ela comandará o PSB, já que na fusão com o PPS, o presidente regional seria o seu sobrinho e deputado federal Marcos Abrão (PPS).
O empresário Vanderlan Cardoso já teria aberto mão da função com a criação do novo partido, contentando-se em dirigir o diretório metropolitano, desde que tenha garantida a vaga para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016, com os engajamentos de Lúcia e Abrão.
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