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      Alckmin confirma intenção de usar água da Billings

      "A Billings tem 10 vezes o estoque do que tem hoje o Cantareira", disse o governador de São Paulo; Geraldo Alckmin (PSDB) lembrou que a represa, que fica na região metropolitana, tem água poluída e ressaltou a dificuldade para levar essa água às residências; "É um problema de engenharia complexo de tratar e levar até onde é necessário"; pelo décimo dia, Sistema Cantareira baixou e opera com 5,5% da capacidade

      "A Billings tem 10 vezes o estoque do que tem hoje o Cantareira", disse o governador de São Paulo; Geraldo Alckmin (PSDB) lembrou que a represa, que fica na região metropolitana, tem água poluída e ressaltou a dificuldade para levar essa água às residências; "É um problema de engenharia complexo de tratar e levar até onde é necessário"; pelo décimo dia, Sistema Cantareira baixou e opera com 5,5% da capacidade (Foto: Aquiles Lins)
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      SP 247 - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou nesta quarta-feira, 21, a intenção do governo de São Paulo de utilizar a água da represa de Billings, na região metropolitana da capital paulista, para socorrer a população da maior crise hídrica da história do estado. 

      Com 1,2 bilhão de litros de água, a represa poderá ajudar os Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, que estão níveis drasticamente reduzidos, desde que passaram a socorrer o Sistema Cantareira, que nesta quarta-feira opera com apenas 5,5% de sua capacidade. 

      "A Billings tem [cerca de] 10 vezes o estoque do que tem hoje o Cantareira. Qual o problema principal? É o de qualidade [da água, que está poluída] e também o de levar essa água [para as residências]", disse ele. "É um problema de engenharia complexo de tratar e levar até onde é necessário". Alckmin não deu detalhes de como essa captação será feita e de como a água será tratada e distribuída na Grande São Paulo. 

      A utilização da represa de Billings para o consumo de água da grande São Paulo foi mencionado nessa terça-feira, 20, pelo novo presidente da Companhia de Saneamento e Abastecimento de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman. A medida não resolveria o problema emergencialmente, pois só ficará pronta em 2018.

      A obra do governo estadual interligará o Rio Pequeno ao Sistema Rio Grande, ambos braços da Billings. Isto permitirá a entrada de 2,2 metros cúbicos de água por segundo (m³/s), atendendo a áreas que dependiam do Cantareira.

      Atualmente, a maior parte do manancial de Billings é dedicada à geração de energia elétrica, por meio da Usina Henry Borden, em Cubatão. Com capacidade de armazenamento de 995 milhões m3, a represa está com 57,47%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

      Embora tenha capacidade similar (982 milhões m³), o Cantareira registra quedas sucessivas e ameaça secar. Projeções do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) revelam que, caso não chova, isso pode ocorrer no início de junho.

       

       

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