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    Alckmin: 'distritão' é uma negação dos partidos

    Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) criticou o 'distritão' – tipo de voto no qual cada estado ou município é considerado um distrito e são eleitos candidatos mais votados, sem levar em conta os votos para o partido ou coligação; "O 'distritão' é uma negação dos partidos e exacerba personalismos", afirmou o tucano, em passagem pela convenção municipal do PSDB na capital paulista; para o chefe do Executivo paulista, o modelo ideal é o distrital; "Ele torna as campanhas mais baratas e autênticas"

    O governador Geraldo Alckmin participa de sorteio de 59 unidades habitacionais, na cidade de Paranapuã no interior de São Paulo. Data: 29/05/2015. Local: Paranapuã/SP. Foto: Diogo Moreira/A2 FOTOGRAFIA (Foto: Leonardo Lucena)
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    SP 247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, criticou, neste domingo (31) o 'distritão' – tipo de voto no qual cada estado ou município (no caso da eleição para vereador) é considerado um distrito e são eleitos candidatos mais votados, sem levar em conta os votos para o partido ou coligação.

    "O 'distritão' é uma negação dos partidos e exacerba personalismos", afirmou o tucano, em passagem pela convenção municipal do PSDB na cidade de São Paulo.

    A declaração do tucano também soa como uma indireta ao presidente a Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que defendia o 'distritão' como o tipo de voto ideal para o sistema eleitoral brasileiro. Para o chefe do Executivo paulista, o modelo ideal é o distrital. "Ele torna as campanhas mais baratas e autênticas", disse Alckmin.

    O modelo 'distritão' foi rejeitado por 267 votos durante votação da reforma política na Câmara, e dividiu o PSDB. Enquanto o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), se posicionou contra o voto, 21 deputados tucanos votaram a favor, em convergência com Eduardo Cunha.

    O peemedebista afirmou, no entanto, que a derrota não foi sua e do seu partido. "O PMDB não tem a maioria da Casa, o PMDB tem 13% da Câmara, assim como o PT. Não acho que 13% impõem a vontade da maioria", disse ele, na semana passada.

    De acordo com o parlamentar, "na prática, o que houve é que o deputado que aqui está elegeu o modelo que aqui está. Ele, quando olha o modelo, teme que qualquer mudança ele possa fazer não se eleger". "Então, ele tende a ficar com o modelo existente".

    Já o PT queria o sistema proporcional, com lista fechada de candidatos, mas passará a defender o sistema distrital misto para a eleição de parlamentares, de acordo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Pelo sistema misto, metade dos deputados seria eleita pelos distritos, e a outra metade através do voto proporcional nas legendas. 

     

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